Deus nos livra do perigo

domingo, 27 de maio de 2012

a conciência




Há tempos um jornal alemão trouxe uma história pitoresca: Um soldado americano remeteu um jogo de xadrez acompanhado de uma carta ao prefeito de uma cidade da região do Reno. Na carta ele dizia que havia encontrado um jogo de xadrez em uma casa quando os Aliados ocuparam a Alemanha no final da Segunda Guerra Mundial. Ele e seus companheiros costumavam usar o tabuleiro, e quando foram transferidos levaram o jogo. Quando o soldado cruzou o oceano e voltou para os Estados Unidos, levou o jogo consigo. Depois de 15 anos, ele estava sentindo uma inquietação interior, pois havia roubado o jogo e desejava devolvê-lo. "É apenas um jogo de xadrez, mas minha consciência não me deixa em paz", escreveu ele ao devolver o que tomara indevidamente.

Isto é uma obra da consciência

            Um médico conta a história do funcionário de um banco que o procurou em seu consultório apresentando sintomas de epilepsia. O paciente contou que se sentia inseguro, que suas pernas tremiam que ele sempre tropeçava e que sentia muito medo de cair na rua. Os exames mostraram que ele era fisicamente saudável, mas o médico percebeu sintomas de agitação interior. Então disse francamente ao bancário que ele havia roubado dinheiro do caixa do banco. Apavorado, o funcionário concordou com a acusação. Mas disse que já havia reposto todo o dinheiro, porém continuava com muito medo de ver seu erro descoberto. Depois de um aconselhamento espiritual, onde ele confessou sua culpa e declarou-se disposto a assumir as consequências de seu ato, sentiu-se imediatamente aliviado e liberto de sua "epilepsia". "Enquanto me calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio" (Sl 32.3-4).
Burns, um estudioso da Bíblia, escreve sobre esses versículos: “O salmista fala de maneira muito franca de sua grande luta interior”. Ele estava consciente de haver cometido diversos pecados graves, e sabia que somente uma confissão plena diante de Deus poderia libertá-lo de seu fardo. Mas ele não queria (ou não podia) confessar sua culpa. Gemia de remorso e não conseguia dormir. Acabou ficando doente, mas continuava lutando contra sua própria consciência que o acusava. Ele também relata a razão de todo esse mal-estar físico: a mão de Deus – a ira divina – não o deixava ter paz, fazendo-o padecer as torturas de uma consciência pesada. Milhares de pessoas já passaram e passam por essa experiência. A solução é tão simples: "Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado" (Sl 32.5).
Quem persevera no pecado apesar de ouvir o clamor da própria consciência, quem se entrega ao pecado de maneira consciente e deliberada, com o tempo acabará tornando-se insensível. O índio canadense descreveu a consciência como sendo um triângulo em nosso interior que gira dolorosamente a cada vez que praticamos alguma injustiça. Mas ele acrescentou: "Se eu continuo a fazer o mal, o triângulo continua a girar até que suas arestas se gastam, e aí eu não sinto mais nada

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Reverencia no Culto a Deus