amigo verdadeiro

“Em todo o tempo, ama o amigo; e na angustia nasce o irmão” Provérbios 17.17.

           Ninguém vive sozinho. Todos nós precisamos ter amigos; tudo quanto se faz ou se deseja fazer necessita da participação de terceiros, quer seja para ajudar na concretização do projeto ou até mesmo para simplesmente fazer um elogio; Não tem nada que satisfaça mais o ego de uma pessoa do que ela obter reconhecimento de algo que acaba de realizar; é a satisfação, e realização pessoal, é o sonho que se concretizou; quando alguém nos dá os parabéns pelos nossos feitos nos sentimos bem intimamente, e nos sentimos forte para dar andamento em qualquer outro projeto que tenhamos em mente.

            É. Uma amizade sincera faz-nos sentir útil e feliz, da-nos a oportunidade de ser-mos companheiros, ensina-nos a compaixão, da-nos o prazer de aprender a amar o próximo e o privilégio de sentir-mo-nos amados; é a sensação de estabilidade e segurança tão importantes na vida dos seres humanos.

            “E aconteceu que, em um daqueles dias, estava ensinando, e estavam acentados ali fariseus e doutores da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar. E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralitico e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante dele. E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado e, por entre as telhas, o baixaram com a cama até ao meio diante de Jesus. E, vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralitico: Homem, os teus pecados te são perdoados” (Lc 5. 17-20).

            A priori todo o cristão tem o dever de levar às pessoas a presença do Senhor Jesus Cristo para que elas sejam participantes dos benefícios da libertação e por meio da fé em Jesus Cristo e d’Ele receba a salvação que nos é proposta por Deus mediante o sacrifício vicário de Cristo.

            Nós observamos no relato bíblico de Lucas que este homem que se achava paralítico gozava de bons relacionamentos e de boas amizades, aja vista que os quatro homens que o transportaram a presença de Jesus Cristo fizeram grandes esforços para obter êxito no propósito de fazêlo chegar até onde estava aquele que podia restaura-lhe a saúde.

            Amizade e dedicação são frutos de equilíbrio emocional, só pessoas equilibradas emocionalmente conseguem se relacionar com outras pessoas sem que haja atritos, um verdadeiro amigo é aquele que a exemplo destes quatro homens da narrativa de Lucas, não medem esforços para ajudar ao amigo necessitado.

            Eu tive um amigo na minha juventude, quando ainda estaca no colégio em Boca da Mata, cidade onde me criei. Tito era um cara legal, era companheiro fiél; aprontávamos juntos tudo o que se pode imaginar na área de travessuras, nós morávamos na mesma rua estudávamos na mesma escola. Tínhamos muitas coisas em comum, exceto gostar de futebol, eu, nunca me interessei por este esporte para torcer por algum time ou até mesmo para práticalo, o meu negócio era outro. Um dia me envolvi numa briga com alguns rapazes da nossa escola, o Tito fez uma coisa que chamou a atenção de todos, ele movimentou quase todo o colégio em meu favor, ele mais parecia ser meu irmão mais velho pela forma como ele agiu para me ajudar; ele cuidou de mim como se cuida de um irmão mais novo e eu sou mais velho que ele três ou quatro anos. “Em todo o tempo, ama o amigo; e na angustia nasce o irmão” Pv 17.17.

            Quando eu viajei para o estado de São Paulo em 1988 para trabalhar eu fiquei muito triste, a dor da separação de um amigo leal é muito grande, sem contar que eu não tinha um bom relacionamento com minhas irmãs, então o Tito era amigo e irmão ao mesmo tempo; era com ele que eu conversava. Depois de alguns meses em Lençóis Paulista SP, perdemos o contato e depois disso poucas vezes o vi, pois dificilmente eu vou a Boca da Mata.

            O paralitico contou com a ajuda de quatro amigos fiéis, dispostos a enfrentar qualquer obstáculo para lograr êxito no propósito de ajudalo. É a amizade sincera, o amigo sente a necessidade do outro, as dores dele são as suas dores.

             Existem quatro coisas que voce pode fazer para obter êxito nos seus projetos que são:

·         Ser perseverante,

·         Ser paciente,

·         Ser corajoso e

·         Ser cheio de fé.

           

            Estes são os requisitos básicos da vida de um crente vencedor. Eu costumo dizer que os amigos do paralitico se chamavam: Amor, Fé, Coragem e Persistência.

1.     O Amor - não teme diante dos obstáculos, tudo supera. O amor pelo paralitico fez com que seus amigos subissem ao telhado e fizessem um buraco para introduzililo na casa.

2.     A Fé - é corajosa e tem convicção de ser capaz de lograr êxito em seus objetivos. A Fé é a convicção de que se chega ao lugar que se deseja ir.

3.     A Coragem - promove ânimo e fortalece os joelhos cansados e as mãos que desfalecem forçando-os a prosseguir, pois eles precisavam subir ao telhado e fazer um buraco para descer seu amigo até a presença de Jesus Cristo.

4.     Persistência - a persistência é ainda mais forte que a insistência. Não desiste de nada e ainda se prover da certeza de que por meio da Fé conseguem-se tudo que deseja.

          É por isso que tanto eu como voce precisamos ter bons amigos. O Amor, a Fé, a Coragem e a Persistência para que possamos nos aproximar de Jesus Cristo e obter dele por meio da Fé tudo que desejamos e o que precisamos para ser-mos cristãos abençoados.

          “Em todo o tempo ama o amigo, que na angustia nasce o irmão” Pv 17.17 “Há amigos que são mais chegados que um irmão, o homem que tem muito amigos pode congratulasse” Pv 18.24.

           

A chamada de Abraão

          Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma benção (Gn 12.1-2)

•    A chamada de Abrão foi para deixar sua cidade natal, sua família e sua pátria.
•    Sua chamada se deu para: Ser uma benção, abençoar, conquistar, ser uma grande nação e ser prospero.

          Sua chamada espiritual constitui-se em quatro grandes renuncias.
1.    Separação de seus irmãos e amigos, sua casa e seus sonhos (Gn 12)
2.    Separação entre Abrão e Ló seu sobrinho (Gn 13.8-9)
3.    Separação d seu filho Ismael (Gn 21.14)
4.    O sacrifício de Isaque (Gn 22)

         Provavelmente a imagem mais comum que as pessoas têm de Abrão, é a de um místico andarilho, o fundador de uma nova religião. Nada poderia ser mais distante da verdade, ele foi o patriarca por meio de quem Deus se revelou pela primeira vez ao povo judeu. No entanto, Abrão, não foi de forma alguma um asceta (pessoa que vive em prática de devoção e penitencia) perambulando pelas montanhas de Canaã e assim equivalente na antiguidade a um xeique beduíno muito rico que governava centenas de súditos e servos.
          Seu nome era Abrão que significa pai exaltado, mas passou a ser chamado Abraão que significa pai de multidões quando fez sua confissão derradeira com Deus. Abraão nasceu entre o século 12 e o 16 a.C. na cidade de Ur na Caldeia, uma região ao sul da Babilônia (atualmente Iraque), na confluência do rio Tigre com o Eufrates. Abraão cresceu em Ur e ali se casou com Sarai. Terá, seu pai era da nona geração dos descendentes de Sem Bíblia pouco fala sobre Terá, mas, uma tradição rabínica não Bíblica, afirma que ele fabricava e vendia ídolos pagãos.
          De acordo com essa tradição, Abraão a quem o Senhor revela ser o único e verdadeiro Deus, pegou um machado e destruiu todos os ídolos menos o maior deles; a seguir colocou o machado na mão do único ídolo que restava. Logo após esse fato disse a Terá seu pai, que o ídolo maior destruíra todos os outros ídolos; seu pai lhe disse que isso era impossível, pois o ídolo não era um ser vivo, mas apenas uma imagem feita de argila. Abraão a seguir perguntou-lhe: então porque você adora aquilo que não é vivo e não passa de argila?

          Terá teve três filhos: Abraão, Naor e Harã. Este último morreu enquanto ainda moravam em Ur; ele era o pai de Ló. Terá pegou sua família e se mudou de Ur, fazendo sua jornada na direção oeste até chegar a cidade de Harã na Ásia menor (atualmente Turquia). Ele se estabeleceu nesta região e viveram ali por muitos anos, e terá morreu neste local. A Bíblia não fornece a razão porque deixaram Ur e não há indicação de que Deus falou com qualquer um deles antes da morte de Harã.
          Quando Abraão tinha 75 anos, Deus ordenou-lhe que saísse da sua terra, deixando o seu povo e a casa de seu pai para traz, e que fosse para uma terra que Ele lhe mostraria (Gn 31 a seguir). Abraão pegou sua esposa Sarai, seu sobrinho Ló com sua esposa e todas as suas posses e seus servos comprados em Harã (Gn 12.5) e partiu rumo a um destino desconhecido. O fato de que Abraão tinha servos indica que ele acumulara pelo menos uma quantidade de riquezas materiais.
          Essa jornada representa um grande aro de fé por duas razões: Em primeiro lugar ele abandonou o conforto e a segurança de uma hora para outra e partiu rumo a uma terra desconhecida e partiu rumo a uma terra desconhecida; isto se constitui em uma perigosa empreitada e sem dúvida assustadora, especialmente naqueles dias. Em segundo lugar, havia a promessa de que Abraão seria o pai de uma grande nação, embora Sarai fosse estéril (Gn 11.30). Abraão viajou até chegar a Siquem em Canaã. Siquem era um santuário pagão dos cananeus, e foi ali que Deus lhe disse que daria aquela terra a ele e a seus descendentes.  Mas Abraão só poderia aceitar que aquela terra como sendo a terra que Deus lhe daria se fosse por um ato de fé. Contudo ele tinha essa fé e erigiu um altar a Deus em Siquem.
          Em seguida ele mudou mais para o sul, chegando por fim ao Egito. Não fica claro que Abraão foi realmente até a região que hoje chamamos de Egito, ou simplesmente migrou para a região sul da Palestina que na época fazia parte do império egípcio. Em algum ponto porém, ele estabeleceu certa relação comercial com o faraó, indicando que, provavelmente entrou no delta do Nilo e viajou até perto de Menfis, capital do Egito.
          A grande fé de Abraão era muitas vezes demonstrada por sua aceitação da vontade e da promessa divina pela frequente construção de altares para oferecer sacrifícios a Deus. Sua peregrinação no pelo Egito porém, é um indicio de que sua fé fraquejou, assim também como sua moral. Os cananeus estavam firmemente estabelecidos na terra e, o que parece, Abraão não teve fé suficiente para acreditar que Deus tomaria (ou poderia tomar) a terra para entrega-la a ele. Tendo provado ser fiel ao deixar Harã e vir para Canaã, ele demostrou uma surpreendente falta de fé ao abandonar Canaã e ir para o Egito. Abraão enquanto esteve no Egito temeu que alguém tentasse mata-lo para tomar sua esposa Sarai, por ela ser belíssima. Ele pediu a ela que mentisse dizendo que era sua irmã e não sua esposa. O faraó ouviu comentários sobre sua beleza e mandou que a levasse e ao palácio (Gn 21.12). Ele a tratou bem, e Abraão ficou ainda mais rico quando estava no Egito. No entanto Deus puniu o faraó com graves doenças, porque ele havia tomado-a para si (vs 17). Quando faraó descobriu que Abraão mentira a ele que Sarai era sua irmã e não esposa ficou furioso; ele enviou Sarai de volta a Abraão e expulsou toda sua tribo do Egito.
          Após deixar o Egito ele retornou para Neuébe, uma região desértica no sul da Palestina e de lá rumou para Betel. Os rebanhos de Abraão e de Ló cresceram tanto que já não havia pasto suficiente para todos os animais. Houve uma desavença entre os pastores dos rebanhos de Abraão e os de Ló e os dois decidiram separar-se (Gn 13.37). Abraão disse a Ló para escolher com qual região ele gostaria de ficar, Abraão ficaria com a que sobrasse. Ló escolheu a bacia fértil do Jordão, estabelecendo-se próximo a cidade de Sodoma na costa do mar morto. A Bíblia indica que naquela época as campinas escolhidas por Ló eram exuberantes e férteis, e não o deserto árido que é hoje em dia. Aquele foi um indicio não só da generosidade de Abraão e do egoísmo de Ló, mas também do retorno da fé de Abraão. Ele confiou na promessa de que a terra pertenceria aos seus descendentes; assim ele podia aceitar que por hora Ló tivesse o que desejasse. Ele estava disposto a aceitar qualquer coisa que Deus tivesse para ele, e sua fé seria testada e confirmada por tuitas vezes no futuro.
          Por causa da fé que Abraão demonstrou, Deus ampliou a aliança. Antes Deus prometera que a semente de Abraão possuiria a terra e seria uma grande nação. Agora Deus prometera que Abraão percorreria toda a terra e que a sua descendência seria tão numerosa como om pó da terra (Gn 13.16). Abraão mudou sua tenda para Hebron e se estabeleceu ali, usando Hebron mais ou menos como uma base para ali permanecer, embora ele fosse basicamente um nômade.
          Houve uma guerra em que reis de várias cidades-estados formaram uma coalizão e atacaram as cidades ao longo da costa do mar morto, incluindo Sodoma e Gomorra. As cidades caíram, Ló e sua família estava entre os que foram capturados como escravos, Abraão não se envolveu nessa guerra, mas quando ouviu que Ló fora capturado, reuniu, em meio ao seu povo, um exército de 318 soldados para resgata-lo. Abraão os perseguiu até Dã, onde dividiu suas tropas e atacou quando o inimigo não esperava qualquer oposição. Ele os flanqueou e os afugentou, libertando todos os prisioneiros e recuperando todos os espólios retirados das cidades. Ele devolveu tudo ao rei de Sodoma, recusando qualquer recompensa exceto o que o povo comera em quanto trazia tudo de volta (Gn14.22). Logo depois Deus reafirmou a promessa da terra e de que Abraão teria um filho. Sarai era estéril por isso acabou lançando mão de uma lei que diz que se a mulher de um homem fosse estéril ele poderia ter filhos com uma concubina. A criança seria considerada legitima de sua esposa. Abraão consentiu e aos 86 anos tornou-se pai do filho que teve com a escrava egípcia. Hagar assim que engravidou começou a agir com insolência em relação a Sarai e trata-la com desprezo. A criança nasceu e Abraão lhe deu o nome de Ismael. A forma insolente com que Hagar tratava Sarai tornou-se algo tão evidente que Sarai reclamou com Abraão. Ele disse para Sarai que ela poderia tratar do assunto da forma que achasse necessário. Sarai maltratou tanto a Hagar que a escrava egípcia pegou Ismael e fugiu para o deserto (provavelmente a agrediu fisicamente). Um anjo encontrou-se com Hagar no deserto e orientou-a a voltar e se submeter a sua senhora, prometendo-lhe que os descendentes de Ismael se tornaria uma grande nação.
          Este episódio demonstrou outro lapso na fé de Abraão, a promessa foi que Sarai lhe daria um filho. Abraão no entanto demonstrou impaciência e duvidou do poder de Deus para cumprir a promessa, especialmente porque Sarai estava envelhecida. Ismael foi considerado filho de Sarai pela lei, assim não haveria nenhum problema legal sobre a herança. Deus, entretanto prometera que os descendentes do filho de Abraão com Sarai seriam os herdeiros da terra.
          Quando Abraão tinha 99 anos, Deus apareceu a ele na forma de um anjo e reafirmou a promessa que Sarai lhe daria um filho. Sarai estava na sua tenda e, ao ouvir a conversa deles, deu uma risada. Por esta razão Deus disse que o nome de seu filho deveria ser Isaque, que significa ele rirá. A seguir o Senhor mudou o nome de Abrão para Abraão que significa pai de muitas nações. O nome de Sarai sua mulher passou a ser Sara que significa princesa, em vez de Sarai, briguenta. Em muitas culturas por milênios, era comum mudar o nome de alguém em períodos de grandes mudanças na vida da pessoa. Abraão acreditou na promessa, aceitando a admoestação de que não havia nada que Deus não pudesse fazer. O Senhor ordenara que no acampamento de Abraão todas as pessoas do sexo masculino fossem circuncidadas como um sinal e lembrete perpetuo da aliança deles com Deus.
          Por causa da fé que Abraão demonstrou, Deus confiou a ele seu desejo de destruir Sodoma e Gomorra. Abraão argumentou que não seria justo destruir a cidade se houvesse 50 homens justos ali, e Deus concordou com ele. Abraão continuou a barganhar com Deus que por fim concordou em poupar a cidade se ali houvessem dez justos apenas (Gn 18.22). Ali não havia nenhum justo além de Ló e sua família, e assim as cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas. Algum tempo depois da destruição de Sodoma e Gomorra, Sara deu à luz a Isaque. Esse fato aparentemente representou uma grande ameaça a Hagar que naquele momento acreditava que Ismael fosse o herdeiro de Abraão. A medida que Isaque crescia aumentava a tenção entre Hagar e Sara. E ao que parece Ismael maltratava, ou desprezava Isaque (Gn 21.9-10). Sara, mais uma vez insistiu que Hagar e Ismael fossem expulsos dali. A princípio Abraão recusou-se a fazer isso, mas Deus lhe disse para agir de acordo com o que Sara queria. Sendo assim Abraão entregou água e alimento a Hagar e Ismael e os enviou para o deserto. Deus protegeu e cumpriu a promessa de Ismael como Isaque, seria uma grande nação (os árabes) 
          O maior teste de fé que Abraão enfrentou ocorreu no fim da sua vida. Deus o ordenou que oferecesse Isaque em sacrifício. Esse foi um teste de fé, não só para Abraão, mas também para Isaque. Não se sabe ao certo a idade de Isaque, mas é possível inquirir que o menino tinha nascido quando Abraão tinha cem anos de idade era um garoto forte e saudável com a idade oscilando entre 14 e 16 anos. Nenhum homem com a idade de Abraão seria capaz de segurar um adolescente rebelde. Sendo assim parece que Isaque também estava disposto a aceitar a vontade de Deus. Quando Abraão estava prestes a cravar sua faca no pescoço de Isaque, Deus o interrompeu dizendo: Agora sei que temes a Deus porque não me negou seu filho, o seu único filho (Gn22.12). Deus não precisava fazer isso para saber que Abraão lhe obedeceria; Deus já sabia disso. No entanto Abraão precisava saber que ele mesmo estaria disposto a fazer.
          Sara morreu em Hebron aos 127 anos, enquanto Abraão estava em Berseba. Ele voltou a Hebron uma cidade cananeia. Abraão tinha um bom relacionamento com os cananeus, que lhe ofereceram um campo e uma caverna onde pudesse sepulta-la. Ele recusou a oferta, pois não queria aceitar presentes dos pagãos, sendo assim comprou o campo (tornando uma propriedade legal para seus herdeiros).
          Algum tempo depois ele casou-se com Quetura, e pouco se sabe a respeito dessa mulher. Ela lhe deu seis filhos e um deles era Midiã, ancestral dos midianitas. Por fim, os midianitas se tornaram inimigos dos israelitas, embora tenha sido por intermédio deles que Moises aprendeu sobre a fé que fora revelada a Abraão (Jetro sogro de Moises era sacerdote de Midiã).
          Enquanto se preparava para morrer, Abraão arranjou um casamento para Isaque. Ele enviou seu servo para escolher uma mulher junto a sua parentela, os descendentes de seu irmão Naor (Gn 24). Isso manteria a integridade familiar, evitando a possibilidade de Isaque se casar com uma mulher cananeia. Esse arranjo para escolhe uma mulher para Isaque contribuiu para que ele permanecesse na terra prometida e não fosse exposto a influencias para encontrar sua noiva. Assim até mesmo em sua morte Abraão tomou medidas para proteger os dois maiores aspectos da sua aliança: A sua terra e a sua descendência.

O Missionario Desconhecido

“... havia em Damasco um discípulo chamado Ananias...” Atos cap. 9.

Introdução

          Encontramos na Bíblia Sagrada o registro de quatro personagens de nome Ananias. O primeiro Ananias citado é o avô de Azarias (Ne 3.23), o segundo Ananias é um cristão de Jerusalém, marido de Safira (At 5.1). O pecado de Ananias e Safira sua mulher é o primeiro pecado relatado novo Testamento, e esse pecado é fruto da ganancia, tanto de Ananias como de Safira sua mulher. O terceiro Ananias da Bíblia é um piedoso cristão de Damasco que foi instrumento da cura da cegueira de Saulo (At 9.10). O quarto Ananias citado nas Sagradas Escrituras é um Sumo Sacerdote que ordenou que batessem em Paulo quando estava preso pelo Sinédrio.

          Apesar de serem quatro os Ananias da Bíblia Sagrada vamos nos ater no Ananias de Atos dos Apostolo 9.10. Este personagem do Novo Testamento ilustrará estre artigo que agora está em suas mãos; o Ananias do Novo Testamento aparece apenas por duas vezes nas páginas da Bíblia. A primeira vez é quando Deus lhe ordena que vá até onde está Saulo orando para lhe curar da cegueira e a última vez quando Paulo faz referências a ele como sendo um piedoso cristão que tinha bom testemunho dos judeus.

         É bem possível que Ananias estivesse em Damasco como refugiado pois, ele conhecia a reputação de Saulo como perseguidor dos cristãos e temia-o. Muitos dos cristãos de Jerusalém fugiram para Damasco com o intento de escapar de Saulo que tinha a missão de massacrar os cristãos. É bem provável que Saulo estivesse a caminho de Damasco para capturar os cristãos que fugiram de sua perseguição.

          

          O Missionário Desconhecido

          Enquanto Ananias dormia Deus lhe revelou em sonhos que ele deveria ir até Saulo na Rua chamada Direita para dar-lhe as boas-vindas na comunhão cristã. Ananias venceu o medo e foi ao encontro de Saulo e impondo sobre ele as suas mãos o curou da cegueira. Ananias o aceitou no “caminho” (com de o se referiam aos cristãos daquela época) e explico-lhe o sentido de sua experiência na estrada para Damasco. Saulo foi imediatamente batizado e saiu pregando o Evangelho fazendo uso de seu nome latino de “Paulo”, como ficou conhecido de nós todos.

          No livro de 2º Reis no capitulo 5 vemos a ação de um missionário desconhecido, a história de alguém que é relatada em breves palavras; uma menina que havia sido levada cativa para a Síria que quando viu a enfermidade do esposo de sua senhora (pois ela estava como escrava), falou-lhe a respeito de um profeta residente em Samaria que curaria seu esposo caso ele fosse ao encontro do profeta. Esta garota agiu de modo extraordinário contribuindo para a cura do esposo de sua senhora.

         Em Jeremias 38 vemos Ebede-Meleque pedindo ao rei Zedequias que lhe desse permissão para libertar Jeremias do cárcere.  No Evangelho de João capitulo 6 vemos um garoto que tinha cinco pães e dois peixinhos, os quais serviram para alimentar uma multidão, logicamente depois que Jesus Cristo os multiplicou.

          Nós precisamos lembrar esses missionários desconhecidos, pois, a história fala deles apenas uma vez, só que de um modo extraordinário, pois a ação e os atos por eles praticados abençoaram vidas, muitas pessoas foram alvas por intermédio de suas ações.

          Quando analisa-se esse tema percebe-se claramente que nas páginas da Bíblia Sagrada muitos homens e muitas mulheres foram levantados por Deus e usados por Deus para fazerem grandes obras, existe homens que aparecem que aparecem apena por um momento no cenário bíblico, aparecem em uma única ação, em um único gesto. Mas, esta ação e este gesto perduram até este contexto hodierno. Nós temos neste caso muitos exemplos bíblicos de missionários que não foram famosos e que fizeram apenas algo muito simples para Deus, mas seus atos causaram uma grande repercussão como por exemplo a menina que era escava na casa de Naamã (2º Rs 5). A Bíblia diz que pelo simples fato dela falar algo para a esposa de Naamã acerca do profeta que estava em Samaria, diz a Bíblia que a mulher de Naamã lhe comunicou que ele poderia ser curado de sua lepra, caso fosse ao encontro do profeta. Esta é a única vez que esta adolescente aparece no cenário bíblico, depois disso nunca mais se ouviu falar dela, mas a ação por ela praticada foi tão extraordinária que hoje em pleno século 21 nós estamos falando sobre ela, ela simplesmente falou no poder de Deus e de sua vontade de curar a humanidade. Como não falar do etíope que ao saber que o profeta Jeremias estava no cárcere, a Bíblia diz que este etíope simplesmente foi falar com o rei e o rei lhe permitiu tirar Jeremias da cisterna (Jr 38). Por que não. Porque não citarmos aqui também o garoto de João capitulo 6 que trazia na sua lancheira cinco pães e dois peixinhos, a Bíblia relata que através destes pães Jesus Cristo alimentou uma multidão.

          Amados, existe por ai muita gente que só está preocupada em aparecer, muita gente querendo colocar seu nome na história, mas aprenda agora esta lição: Se Deus te chamou, se Deus tem algo para realizar através da sua vida, você pode estar fazendo a coisa mais simples que for, mas fica sabendo que isto vai ficar na história porque é o nome de Jesus cristo que você está glorificando, se você está agindo da maneira que Deus quer que você haja, Ele está te vendo e vai te honrar. Porque não lembrarmos também de Hur o companheiro de Moisés no capítulo 17 de Exodo que relata a batalha contra os amalequitas; Hur percebendo que Moisés estava cansado e que quando os braços de Moises se abaixavam a nação de Israel perdia e quando Moises levantava os braços Israel ganhava, Hur junto com Arão ofereceram seus ombros amigos para ajudar a Moisés.

          Há aqui uma grande lição para nós dada por estes missionários anônimos, eles tão somente serviram de base para que outas pessoas fossem abençoadas; eu estou falando aqui de pessoas que não eram as primeiras, pessoas que não estavam em evidencias nas, aprouve a Deus mudar a história porque para o homem você pode estar em último lugar, só que quando chega a hora de Deus na sua vida tudo muda. São missionários anônimos que surgiram nas páginas da Bíblia Sagrada, mas nessa mensagem eu quero apenas concentrar a atenção para o missionário anônimo chamado Ananias. Existem quatro Ananias na Bíblia Sagrada; em Atos capitulo 23 nós encontramos um sumo sacerdote chamado de Ananias, que ordenou que Paulo fosse esbofeteado na ocasião em que este se encontrava preso pelo Sinédrio, há também o Ananias de At 5 que junto com sua esposa Safira morreu por mentir ao Espírito Santo. Mas vamos nos ater naquele Ananias que aparece por duas vezes nas Sagradas Escrituras e a tradição diz que mais tarde ele se t4ornou o bispo de Damasco, ele morreu como mártir, mas o que mais impressiona na vida deste Ananias é o fato de que ele apareceu tão-somente para orar por um escolhido de Deus. Uma coisa que me deixa feliz na trajetória da história de Ananias é o fato de ele ter sido usado para profetizar para um escolhido de Deus, ele aparece apenas para orar, para falar dizendo: Deus trem algo na sua vida. Ananias aparece apenas cumprindo um mandado de Deus e logo em seguida desaparece do cenário bíblico, mas a sua obra, o seu feito aparece até hoje.

          A grandeza do Evangelho não é apenas pregar para uma igreja cheia e ser famoso. A grandeza do Evangelho é orarmos em favor dos escolhidos de Deus (por todos de um modo geral) porque um dia os pregadores de hoje vão passar, um dia todos nós vamos passar. uma noite enquanto meditava nesse tema comecei a perceber a preocupação de Deus em levantar substitutos para os que hoje estão em evidencia, mas que um dia vão passar. Mas quero dizer que Deus vai levantar pessoas para substituir os de hoje quando nós estivermos orando pelos que virão no futuro, é preciso que oremos e jejuemos pelos novos pregadores para que a exemplo dos que estão hoje em evidencias eles venham brilhar no encargo de pregar o Evangelho no futuro. Tem muitos que só querem receber, só querem tirar proveito, quando alguém lhe pede ajuda vira as costas e não são capazes de estender a mão. Precisamos aprender com Ananias, ele foi orar por Saulo e não havia inveja em seu coração, mesmo depois do fato de Deus ter-lhe revelado que usaria Saulo em grandes obras. Deus mandou ele ir e ele foi, não passou por seu coração o seu tempo como cristão, seu tempo de ministério, ele simplesmente obedeceu a voz de Deus e foi. Ananias tinha convicção de que Deus chamou Saulo, que Deus escolheu a Saulo.

          Sabe qual é o nosso problema? É o ciúme, ficamos com ciúme quando alguém prega melhor do que nós e quando canta melhor que a gente, tem muitos que até sentem vontade de ir embora de tanto ciúme que sente. Ananias é um homem que o seu coração não estava preso nem enclausurado naquilo que o homem está fazendo; foi Deus quem disse vai lá.

          Então quando Deus começar a levantar alguém não fique triste, mesmo que você tenha dez ou vinte anos aguardando o seu momento. Não questione com Deus, pare de sofrer por antecipação e falar mal dos ouros nos lugares por onde você andar, pois foi Deus quem levantou e se você realmente tem uma chamada de Deus em sua vida espere que um dia o seu momento vai chegar. Não questione: porque ele e não eu! Veja que Ananias morava em Damasco onde dois crentes se destacam nessa igreja: Judas (não o que traiu) que recebera Saulo em sua casa e Ananias que orou por Saulo.

          A Bíblia faz menção destes dois crentes. Saulo vinha com o intuito de prender e até mesmo matar os crentes que encontrasse em Damasco, e saiba você que na lista negra de Saulo constava os nomes destes dois crentes, Saulo vinha com todo o seu aparato, armas, soldados e dinheiro e tudo quanto mais era necessário para destruir a igreja. Mas diz a Bíblia em Atos 9 que quando Saulo se aproxima da cidade Jesus Cristo aparece pra ele e foi o próprio Deus quem Salvou a Saulo. Veja que Deus não usou ninguém para convencer a Saulo, foi o próprio Deus quem o converteu. Só que na profecia do ministério Deus usou Ananias. Foi o próprio Deus quem salvou Saulo e agora Saulo entra na cidade humilhado, cego e carregado e ainda por cima vai se se hospedar na casa de um crente, crente este que ele pretendia matar.

          Deus é tão poderoso, é tão maravilhoso e tão extraordinário que Ele muda a trajetória da vida dos seus escolhidos, Deus muda sua história. Saulo se dirigia a Damasco para matar crentes e agora o crente que ele ia matar é quem lhe hospeda. Deus inverteu a situação da história deste homem, aos que ele desejava matar Deus colocou-o para por eles ser servido.

          Veja a participação humana junto com a divina na conversão de uma pessoa. Na conversão de uma pessoa há tanto a participação divina como a humana. Qual a participação de Deus aqui? A participação de Deus aqui é a voz que Saulo ouviu do céu e a sua cegueira; esta é a participação divina neste episódio, a participação humana aqui é Ananias indo orar por Saulo. Para Deus salvar uma alma faz-se necessária a participação divina e a humana. Deus poderia salvar pessoas sem usar a mim ou a você, mas Deus é tão bondoso que compartilha isso conosco, ou seja você é o escolhido que com a ajuda de Deus vai conquistar almas para Jesus Cristo. Deus reparte com você esta alegria, veja o que Saulo era arrogante e perseguidor, mas quando esse mesmo Saulo se encontra na casa de Judas cego e necessitando da ajuda de outros, Deus enviou Ananias para orar por ele, sabe qual é o problema de muitos crentes? É que eles reclamam de tudo: da casa, do carro, etc. as coisas dos outros parecem melhores que as deles, quando não conseguem as coisas iguais as das outras pessoas começam a falar mal e desprezar os outros quando deveriam não questionar seus ministérios e muito menos a chamada de outros irmãos, pois foi para esta hora que Deus te chamou. Deus ainda vai criar uma situação para mudar a sua vida, se realmente você não se preocupa com a fama e não se importar de não ser reconhecido e se contenta em ser anônimo e tem um relacionamento íntimo e pessoal com Deus, é o que vai te levar a ter os seus atos e suas obras registradas no livro das obras; isto é suficiente.

          O missionário desconhecido tem um relacionamento íntimo com Deus. Se você não está preocupado em ser famoso Deus vai fazer do seu ministério um sucesso e sua estrela vai brilhar para a gloria de Deus. Vamos considerar a obediência uma característica importante na vida daquele que quer agradar a Deus. A obediência a Deus é a principal característica de um missionário anônimo. Em Atos 9.10, Deus fala a Ananias e ele responde: eis-me aqui no verso 11 de Atos 9, Deus diz a Ananias levanta e vai, Ananias questiona, mas já no verso 15 Deus diz: vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o evangelho aos gentios, parece que Ananias quis lembrar para Deus quem era Saulo, mas não há quem conheça o coração do homem mais do que o próprio Deus. No mesmo texto temos duas expressões da ordem de Deus! Deus está dizendo vai. Ananias questiona, mas Deus diz vai. Aqui aprendemos que a principal característica do missionário desconhecido é a obediência. A obediência é a causa primeira da nossa vitória. Deus não trabalha com desobedientes, Deus não trabalha com murmuradores, com questionadores, aqueles que julgam as pessoas e em dado momento Ananias julgou Saulo. Mas Deus o queria e o tinha escolhido. Deus ordena a Ananias vai e ele obedece e a obediência é a principal característica de quem quer agradar a Deus. Por isso se Deus mandou meu irmão, não questione, obedeça, faça, se o seu pai mandou faça seja obediente.

          Sabemos que existem muitos crentes desobedientes, crentes que não aceitam conselho nem do pastor da igreja quanto mais de outro irmão, muitos rapazes e moças que estão dando trabalho para seus pais já nem respeitam mais seus pais, são desobedientes em tudo. Mas vemos que Ananias foi, ele obedeceu a voz de Deus. Se Deus está te mandando pregar pro traficante vai pregar pro traficante, não tenha medo se Deus está mandando ir pregar para a prostituta vai, mesmo que o traficante seja perigoso vai, é Deus que está mandando. Se você que r receber vitória seja obediente; obedeça a seu pai e sua mãe, obedeça seu pastor porque tua obediência vai te levar a receber a vitória.

          Mas sabe o que acontece hoje? Essas mocinhas de 12 a 15 anos de idade estão querendo namorar e os rapazes dessa idade também, muitos fazem tatuagens corta o cabelo tipo moicano, as calças na metade das pernas, cueca aparecendo, umbigo de fora, e quando alguém os encontra e em lugares impróprios e lhes perguntam se não vão no culto eles ficam zangados e respondem: quem manda na minha vida sou eu. Mas quando quebram a cara ai vão correndo aos pais, ao pastor pedir socorro. O melhor remédio continua sendo a obediência. A obediência tem que começar em nossas casas; não adianta nada pular dentro da igreja fazendo aviãozinho se lá dentro de casa é um mal esposo, é um mal filho é encrenqueiro e desobediente, um mal caráter. A obediência começa dentro de casa. Se você concorda com isso glorifique a Deus. A obediência é um caso tão sério que pela desobediência Moises não entrou na terra prometida. O que foi que Deus disse para Moises quando ele orou lá no deserto de Zim após 38 anos de caminhada rumo a terra prometida; quando Moises orou a Deus dizendo que o povo estava pedindo água Deus mandou Moises fazer três coisas: a 1ª coisa que Deus mandou Moises fazer foi reunir o povo, e Moises reuniu o povo; a 2ª coisa que Deus mandou Moises fazer foi pegar seu cajado na mão e Moises pegou seu cajado; a 3ª coisa que Deus mandou fazer foi fala a Rocha. Moises tinha acabado de orar ele estava na presença de Deus e quando ele si da presença de Deus e ver o povo ele grita: todos vocês se reúnam, juntem-se a mim! A primeira coisa que Deus mandou que fizesse ele fez (mesmo estando irado), em seguida pegou o cajado na mão; que maravilha, nessa altura todos pensavam que Moises faria aquilo que Deus tinha lhe ordenado. Mas a Bíblia diz: “... E Moises ardendo em ira...”, veja que Moises tinha acabado de sair da presença de Deus, com isso dá para se imaginar quanto sofremos entre o mundo espiritual e o mundo material. Muito rapidamente a gente si de um e entra no outro. Está es espirito recebendo a presença de Deus e quando sai da presença de Deus, as vezes por motivos banais a gente sai do espiritual e entra no carnal. Todo cuidado é pouco para que a ira não domine o coração, veja que a Bíblia diz que Moises estava ardendo em ira e quando olha para o povo diz: vocês são rebeldes. Só que Deus não mandou Moises chamar o povo de rebelde nem tampouco de desobedientes. Moises disse por acaso eu vou dar água a vocês? Quem foi que disse que era Moises que daria água ao povo. Era Deus quem daria a água ao povo. Moises feriu a Rocha por duas vezes e a água brotou. Mas Deus não perdoou a Moises na mesma hora Deus lhe chama e diz: “Como você não me glorificou na frente dos filhos de Israel, você não irá entrar na terra”. Veja que não estamos falando de outra pessoa e sim de Moises o homem que tinha intimidade com Deus, ele falava com Deus face a face. Moises foi o libertador de Israel no Egito, Moises era íntimo de Deus, mas ele não glorificou a Deus por isso não entrou na terra prometida.

          Sabe porque Moises não entrou na terra prometida? Parque desobedeceu a Deus. Deus o mandou falar a Rocha e não ferir a Rocha. A desobediência nos tira da terra prometida, a desobediência nos tira do céu. Você pode pular, saltar cambalhota, mas se sua vida e de desobediência não lhe adianta nada você não vai ter vitória. É a Bíblia Sagrada quem diz que Moises ficou entre Deus e a gloria, e Deus jamais permite que alguém fique entre Ele e sua gloria; Deus o mandou falar a Rocha para que a água saísse e o povo glorificasse a Deus.

           Existe muita gente querendo ficar entre Deus e a Sua gloria, querendo aparecer muito mais do que Deus, com isso querendo glorificação ao em vez de glorificar a Deus. Saiba que Deus jamais aceita isso: a gloria é de Deus, a honra é de Deus. No texto em hebraico Moises achava que Deus mudaria de ideia. Moises por três vezes orou a Deus, mas Sua resposta foi não. Deus leva em conta os serviços que Moises prestou ao povo de Israel e isso contou muito a seu favor. Saiba que Deus vai te tirar do anonimato e vai fazer você aparecer. Deus levou Moises ao monte Pisga e lhe mostrou a terra prometida e logo em seguida Moises morreu e foi sepultado para depois aparecer a Jesus Cristo no monte da transfiguração.