Deus nos livra do perigo

sábado, 5 de setembro de 2015

A Palavra que produz vida





Na tentação do Senhor Jesus encontramos, talvez, a maior lição para a nossa vitória. O relato bíblico aponta o fato de que foi o próprio Espírito Santo quem guiou o Senhor Jesus para o deserto, com a finalidade exclusiva de ser tentado pelo diabo.
Uma pergunta que logo surge é: por que motivo Deus queria que Seu Filho fosse tentado pelo diabo antes mesmo de iniciar o seu ministério terreno?
Lá no deserto, bem longe de tudo e de todos, absolutamente sozinho, aparentemente abandonado, Jesus sabia que, embora os Seus olhos não pudessem contemplar alguma ajuda exterior, ainda assim, dentro dEle, uma voz não cessava de dizer: “Eu estou contigo! Não importa toda esta solidão; tenha certeza de que Eu estou contigo”.
Esta voz sempre se faz presente nas horas de maior angústia e aflição, pelas quais nós passamos pelo deserto deste mundo.
Depois de jejuar tantos dias e tantas noites, era impossível que o Senhor Jesus não tivesse fome, pois Sua natureza humana estava no auge da necessidade humana. E foi exatamente por causa disso, aproveitando a necessidade física, que o diabo se aproximou e lançou a primeira seta venenosa ao dizer: “Se és filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”.
Ora, o diabo sabia perfeitamente que Jesus era o filho de Deus. Muito embora estivesse apenas em evidência, a natureza humana de Jesus, comprovada pela fome, ainda assim a Sua natureza divina era real, mesmo que não tivesse o direito de usá-la, pois ele tinha que viver exclusivamente dentro dos limites humanos.
Quer dizer, Ele não poderia usar seus atributos divinos para transpor as barreiras das dificuldades como, por exemplo, transformar as pedras em pães para matar Sua fome. Não! Se isto acontecesse, então não era Jesus, Filho e cordeiro de Deus, quem estava entre nós, mas o próprio Deus, e daí, Seu sacrifício seria invalidado, pois não poderia sofrer na carne, na alma e no espírito com a morte no calvário, uma vez que Deus não morre. Sua humanidade está presente.
Ele teria de sentir na própria carne o sofrimento humano. O diabo sabia disso mas, ainda assim tentou-O, alcançando-lhe um desafio.
O diabo, sabendo que Jesus estava faminto, buscou tentá-Lo. Entretanto não caiu na tentação.
Deixando Suas emoções de lado, Jesus declarou: “Está escrito: Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus”.
Diante daquela situação contrária, o Senhor Jesus resistiu, não com o Seu poder, muito menos com Sua autoridade suprema, mas tão-somente com a palavra! Aí está o caminho certo para a saída de todo e qualquer problema que venha nos afligir.






A importância de uma vida frutífera




EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer  João 15:1-5
 
Introdução:
A vida cristã é uma vida sobrenatural. Nenhum cristão, de si mesmo, tem o que é preciso para vivê-la. Jesus não poderia ter colocado isso de forma mais clara quando disse: "Sem mim nada podeis fazer"
Poderíamos interpretar que significa "sem a Sua ajuda”, ou "sem a Sua bênção", mas não é o que Jesus queria dizer. Ele quis dizer que só ele é a fonte de uma vida espiritual abundante e fecunda.  
Assim como o ramo vai murchar e morrer sem a sustentação da vida da videira, assim também todas as nossas tentativas de produzir um caráter cristão será infrutífero e frustrante sem uma permanecia contínua em Cristo. .
Até entendermos isso nunca vamos experimentar a vida cristã que Deus planejou. É verdade que algumas pessoas conseguem produzir muito boas imitações, mas são como fruto falso em uma cesta.
Está tudo bem para a exposição, mas não pode satisfazer a fome de verdade. O fruto real deve crescer para fora da vida. Cristo é a vida do crente. Só Ele pode produzir um cristão que se caracteriza pelo amor, alegria e paz.  
Só Ele pode realizar o ministério cristão que glorifica a Deus. Só o Espírito pode fornecer o caráter cristão descrito em Gálatas 5.
I. Um ramo na videira - O princípio do relacionamento
A vida em sua plenitude e perfeição reside na videira. João 15:4 “Permanecei em Mim e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim”.

1. Cristo é a videira - toda a vida espiritual flui d'Ele.
2. Como o ramo só pode receber a vida da videira, assim também só podemos receber vida espiritual de Cristo.
a. Jesus disse que Ele habita em nós. Ele teria uma presença viva no crente.
b. Isto foi conseguido quando o Espírito Santo veio habitar dentro de nós.
· Ter o Espírito de Deus dentro de você é ter Cristo em você. (Romanos 8:9-10)
· O Espírito Santo é o elo vivo entre Cristo no céu e o crente na terra.
· Tudo o que Cristo é e tem se torna nosso por meio do Espírito Santo.
Deus nunca pretendeu que você e eu, vivêssemos a vida cristã abundante, mas sim permitir que Cristo vivesse através de nós. Ele é a videira - o produtor do fruto. Nós somos os ramos - portadores do fruto.  
Através do Espírito Santo que habita em nós recebemos a vida de Cristo. Através do preenchimento do Espírito Santo carregamos o Seu fruto.
II. O princípio da reprodução.
A vida da videira é fornecida para os galhos e se reproduz através dos ramos em forma de fruto.
1. Os ramos não são projetados para produzir frutos somente para suportá-los. Eles são totalmente dependentes da videira para o fruto.
a. O fruto do Espírito é produzido no crente, e não pelo crente.
b. A responsabilidade do crente é permanecer em Cristo, viver em dependência através de uma constante submissão ao Espírito Santo para a vida.
c. O cristão que, assim, permanecer em Cristo produz "muito fruto".
2. Para o fruto atingir a maturidade, o ramo deve continuar desfrutando a vida da videira.

a. O fruto não se desenvolve de uma vez. Primeiro, há a flor ou uma flor, em seguida, um pequeno fruto, que se desenvolve até ao amadurecimento.
b. Para que o processo seja concluído no cristão ele deve diariamente declarar sua dependência de Cristo e render-se ao Espírito Santo: momento a momento.
III. O princípio sobre o fruto.
- É a evidência predominante de uma vida cheia do Espírito.
- O verdadeiro teste de uma vida espiritual é o caráter que se exibe no dia a dia.
- O fruto do Espírito não é afetado por mudanças em nosso ambiente ou circunstâncias.
- O substituto mais comum para o fruto é o desempenho.
 
Conclusão: O justo será “como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará”. Salmo 1:3

A fragrância da adoração






E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-los com o ungüento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz. Lucas 7:36-50


Introdução:
“A oração se concentra no problema”
“O louvor se concentra na provisão”
“A adoração se concentra no PROVEDOR”

O que é a adoração?
“A adoração é a atitude correta diante da presença de Deus.”
Cremos que a presença de Deus está aqui? O grau que cremos, determinará a profundidade da nossa adoração.
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Em Lucas 7:36-50 vemos a história de uma mulher anônima e esquecida, onde contemplamos um dos mais formosos quadros de uma adoração verdadeira, aos pés do Mestre.
Sua adoração não girou em torno de um estilo particular de música, ou uma interpretação artística de nenhuma classe! Ela só adorou a Jesus, e nem sequer falou uma palavra. Esta mulher foi desqualificada pela sociedade da sua época, ao ponto de não poder entrar em uma casa “decente”, pois era uma mulher pecadora, sem dúvida ela literalmente arriscou sua vida para vir aos pés de Jesus com seu presente de amor.
Estamos dispostos a arriscar tudo, a fim de ir aos seus pés?
O coração de adoração está aos pés de Jesus.


Conheçamos os protagonistas desta história:
I. O fariseu.
Simão era seu nome. Ele convidou Jesus a comer na sua casa, mas parece que sua motivação verdadeira era ficar bem com os demais, pois queria envergonhar Cristo enfrente do seu grupo de amigos. Não tratou Jesus com dignidade, amor, respeito nem hospitalidade.

1. Seu preconceito
a. Contra os pecadores, contra as mulheres, tinha muita hipocrisia
b. Como nos sentimos quando um mendigo vem para adorar conosco? Que tal se uma prostituta viesse a nossos cultos da igreja e começasse a louvar e adorar a Deus com todo seu coração? Teríamos preconceito ou os aceitaríamos sem pensar?

2. Seu orgulho
a. Em sua posição
b. Em seu titulo

3. Sua rejeição
a. Sua rejeição lhe custaria esta oportunidade única de salvação. Suas pressuposições indicam que ele não teve nem ideia de quem era Jesus. Graças a Deus que nós sim o conhecemos realmente, pois ele mesmo se revelou a nós.
b. Jesus chama uma mulher que era considerada sem valor algum.
II. A mulher pecadora
1.    Sua Dor - Uma vida de pecado e abuso
a.    A vida para uma prostituta do primeiro século não era fácil. A prostituição era o produto final de uma vida de injustiça. Talvez fosse estéril e por isso nenhum homem quis casar-se com ela.

2. Sua aflição - Escravidão e opressão; não tinha nenhuma esperança, nenhuma saída
a.    As mulheres em geral foram tratadas como objetos nesta cultura. A prostituta era tratada como o mais baixo do baixo, era a escoria da sociedade, o lixo. Não era uma posição invejável.

3. Sua postura - Sobre seus joelhos, aos pés do Senhor, totalmente quebrantada diante dele, suas lágrimas caindo sobre os pés de Jesus. O unguento da unção era para a cabeça do convidado de honra, mas ela estava aos seus pés. Tudo o que ela sabia era que devia agradecer ao seu Salvador.
a. Ela literalmente arriscou sua vida para estar ali naquele momento. E se ele não a aceitasse? E se não pudesse chegar diante da Sua Presença, ficando no meio do caminho? Com certeza teria sido apedrejada.

4. Sua oferta - Um presente que era normalmente dado a reis e senhores - Este era um presente para o convidado honrado em um banquete; perfume de Nardo; era caríssimo, era formoso, era aromático. Quem sabe isso era una herança da sua família, quem sabe era seu bem mais caro e apreciado.
Isso estava representando tudo o que lhe foi deixado em sua vida, - suas esperanças e seus sonhos. Quem sabe o estava guardando para uma ocasião especial.
Isso era mesmo a fragrância da adoração.

A adoração é “odor fragrância que chega a presença de Deus”.
Durante o dia mais importante do calendário Judeu Yom Kippur, o Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava perfume, queimando incenso ao lugar Santíssimo, e então entrava na presença de Deus.
O odor a fragrância da adoração representada neste texto. Ela trouxe
algo CARO, algo precioso. Era raro e formoso.
O que fazia uma prostituta do primeiro século com algo tão caro, tão raro, e tão precioso?
Arriscou tudo, entregou tudo, pois derramou seu perfume SOBRE O ALTAR, nos pés de Jesus.
O perfume era caro, de grande valor, era raro e precioso, mas não se podia comparar com o que o Senhor faria por ela, ao perdoar todos seus pecados. Ele derramou seu sangue na cruz do Calvário. E você, já foi lavado no Sangue do Cordeiro? VOCÊ DEVE SER um adorador! Jesus nos deu tudo - A mesma riqueza do Céu

Conclusão: Seus pecados foram perdoados “Sua fé a salvou” Ela se foi em paz.
Deus quer estar perto de você HOJE quando você ADORA a seus pés.
João 4: 23 “Mas a hora vem, e a hora é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura aqueles que assim o adore”.

revendo valores

Reverencia no Culto a Deus