Deus nos livra do perigo

terça-feira, 15 de maio de 2018

ADORAÇÃO EM ESPÍRITO


Adoração Em Espírito

João 4. 21 – 26:

       Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.  Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias ( que se chama o Cristo ) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Introdução:

      O original grego coloca a palavra “Espírito”, salientando que essa é a  natureza de Deu;. Essencialmente, Deus é Espírito, pois, nós sabemos que é essencial que adoremos a Deus “em verdade”, mas também devemos entender a importância de “adora-Lo em espírito”. Não adorar a Deus com a atitude correta é tão improdutivo como não adora-Lo de acordo com Seus padrões de adoração.

      Jesus fala para a mulher samaritana que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Na nova ordem que Cristo veio inaugurar, o lugar da adoração subordina-se à Pessoa. Ou seja, não importa o lugar onde você está, o que importa é a sua motivação para adora-Lo, são as suas atitudes que contam.

      O que importa na verdade é que os homens adorem o Pai, a quem o Filho veio declarar, melhor dizer: “revelar”.

      Usando o pronome vós, Jesus talvez antecipasse a conversão dos samaritanos. A adoração dos samaritanos era coisa confusa, se consultarmos o segundo livro de Reis cap. 17, no verso 33 vamos descobrir isso, pois está escrito: Assim, ao SENHOR temiam e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados. Eles temiam ao Senhor; mas o “temor” dos samaritanos era impuro, uma vez que serviam aos seus próprios deuses, como também os israelitas faziam anteriormente.

      Jesus diz a mulher samaritana que a salvação vem dos judeus, no sentido de que uma revelação especial lhes fora dada quanto à maneira certa de se aproximarem de Deus.
      O próprio Jesus veio como Salvador, desse povo, Paulo escreveu aos Romanos no cap. 9, e verso 5 de sua carta, dizendo: dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém”.

      Aqui o apóstolo mostra que Abraão, Isaque, e Jacó também pertenciam a Jesus, quando ele diz: dos quais são os pais, e dos quais é Cristo. Significando que Cristo e o Pai são Um.

      Mas a bênção mais importante era que Cristo, quanto à carne, vinha dos compatriotas de Paulo, ou seja dos judeus, os israelitas. Mas esse Cristo, que humanamente veio de Israel, foi muito mais do que um israelita; Ele era sobre todos, era o Deus bendito para todo o sempre.

      Conhecendo o lugar exaltado de Cristo, a aflição de Paulo por causa da cegueira de seu povo que aumentava. Eles tinham recusado esse Messias. Essas linhas não são doxologia feita a Deus, pois isto não se encaixada na linha do pensamento. Antes, a expressão mostra como Cristo é exaltado, o que se encaixa perfeitamente na linha do pensamento.

      No verso 23 do cap. 4 do evangelho de João, Jesus disse para a mulher samaritana que “a horachegou”, Jesus informa-nos aqui que com a Sua vinda não existiria mais na terra um lugar especifico para a adoração a Deus, pois todos os que crêem no Senhor Jesus podem adorar a Deus em qualquer lugar e em qualquer hora, pois a adoração verdadeira tem o significado que de fato o cristão entrou na presença de Deus por meio da fé, fé que se volta para a genuína adoração.

      O corpo da pessoa pode até estar em uma caverna, na prisão, ou em qualquer outro lugar, mas o seu espírito pode se aproximar de Deus no santuário celeste pela fé.

      Jesus disse para a mulher que daquele momento em diante a adoração ao Pai seria em “espirito e em verdade”; os judeus haviam reduzido a adoração em rituais e cerimônias, eles pensavam que por estarem presos a letra da lei e cumprirem à risca certos rituais, estariam adorando a Deus, no entanto estavam enganados, sua adoração era externa e nunca do íntimo de seus corações.

      O corpo deles até que poderiam estar curvados até o chão, mas o coração não era reto diante de Deus, pois, eles oprimiam aos pobres e usavam métodos ilícitos em seus negócios. Já a maneira de adoração dos samaritanos era falsa.

      Muito embora mesmo antes da nova dispensação de adoração a Deus em “espírito e em verdade” ter sido inaugurada em seu caráter universal, os verdadeiros adoradores por sua vez, já tinham o privilégio de adorarem Deus Pai em espírito e em verdade.
Adoração Em Espírito
   Para que possamos adorar a Deus em “Espirito e em Verdade”, precisamos entender que:

I. Deus espera que nossos corações sejam sinceros e estejam sempre focados n’Ele quando o adoramos, e
II. Precisamos desenvolver uma atitude correta na adoração.

      Depois de feita uma breve introdução do assunto que abordaremos, vamos passar então para o desenvolvimento do tema, mas para isso peço a vossa atenção, pois, tenho o intuito de com a exposição dessa mensagem ajudar a você compreender como adorar a Deus em Espírito e em Verdade.

I.        Deus espera que nossos corações sejam sinceros e estejam sempre focados n’Ele quando o adoramos.

A. Preciso considerar que Deus não precisa da oferta que eu trago.

      No livro do profeta Isaías, logo no primeiro capítulo, do verso 11 ao 15, encontramos Deus falando para os israelitas que está indignado com a maneira que eles O tem adorado, observe o que escreveu o profeta: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue”.

      Estes versos não representam rejeição da validade do sacrifício sangrento em si, pois tal interpretação também poderia acarretar a rejeição da oração como vemos relatado no verso 15, que diz: Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.

      Antes, esses versos esclarecem que até mesmo a forma correta e própria de culto torna-se inteiramente ofensiva ao Senhor, quando é prestado por crentes que não estão arrependidos de seus atos pecaminosos e, ainda tentam suborná-Lo a fim de que os poupe do castigo que merecem. Deus não aceita e não pode aceitar mesmo as ofertas mais pródigas e mais dispendiosas que Lhe sejam apresentadas sobre  o altar por pessoas não convertidas que não se arrependem do pecado que constantemente pratica.

      Quando o crente é presunsouzo e não tem propósitos sinceros de abandonar seus maus caminhos, sua presença diante de Deus no Templo resulta no desprezo do lugar sagrado e não em uma entrada devidamente reverente sobre o pavimento sagrado.

      Deus não recebe ofertas vãs, oferta indigna por causa das motivações carnais. A iniqüidade associada ao ajuntamento solene. Melhor traduzida colocando as palavras anteriores como antecipação (uma vez que um ajuntamento solene ou asârâh era geralmente feito em feriados solenes). Assim: “Quanto ao festival da lua nova e do sábado (e) da convocação – não suporto a iniqüidade e (isto é, junto com) o solene ajuntamento”.

      Deus fala assim: “as vossas solenidades. Provavelmente referindo-se as três mais importantes do ano hebraico: Páscoa e os Pães Asmos no primeiro mês, Pentecostes no terceiro mês e Tabernáculos no sétimo mês. Nestas três ocasiões todo macho em Israel tinha que comparecer diante do Senhor. Mas nenhuma celebração dessas festas tinha algum valor espiritual se não fosse sustentada com a oferta de um coração completamente submisso e obediente.

      E continua dizendo “estendeis as vossas mãos. Em oração suplicatória o hebreu estende suas mãos com as palmas voltadas para Deus. Essas palmas levantadas ofendem a Deus se estão manchadas com sangue de vítimas inocentes que foram oprimidas ou mortas! Crentes fracassados em voltar-se dos seus pecados, esses crentes tornavam-se inteiramente imundos aos olhos de Deus.

      Observe agora a cobrança feita no capítulo 7 do verso 22 ao 23 no livro do profeta Jeremias, quando Deus diz: “Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios. Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem. A preocupação central da lei de Moisés não era as ofertas em si, mas com o relacionamento do povo com Deus demostrado com a adoração sincera por meio dos sacrifícios; a cobrança aqui é em relação a fidelidade na adoração a Deus.

      Veja, pois, meus queridos que a falsa adoração provocou em Deus o desprezo pelas festas e assembleias dos israelitas, isso foi retratado pelo profeta Amós no capitulo 5, nos versos 21 ao 23, quando ele transcreve afala de Deus dirigida aos israelitas, dizendo: Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro. E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.
      Deus aborrece a falsa adoração das pessoas que o faz de forma fingida ou só como um espetáculo, como que querendo mostrar para as pessoas que é o que não aparenta ser. Se estamos vivendo vidas pecadoras, e utilizamos os rituais e as tradições religiosas para nos aparentar como sendo bons, Deus vai desprezar a nossa adoração e não aceitará o que lhe oferecemos.

     Deus quer corações sinceros, não as canções dos hipócritas. Quando adoramos na igreja, nos preocupamos mais com a nossa imagem ou com a nossa atitude para com Deus?

      O culto de Israel era um culto vazio, se lermos começando do verso 21, terminando no verso  27, então, veremos que de fato os israelitas não tinham conteúdo na sua adoração, prestavam um culto sem ações de graças, vazio e desprovido de sentimento.

      Os cultos profanos dos santuários do reino do norte eram, evidentemente, praticados com grande assiduidade. Nas festas, relatadas no verso 21 (em heb., haggim);  isto é, as três festividades em que todo homem deveria estar presente, vemos estavam  presentes, tanto os holocaustos,  como as ofertas de manjares e as ofertas pacíficas, informação está contida no verso 22, tudo isso estava presente, mas faltava a justiça.

      A perversidade da ação do povo fazia a separação entre a religião e a moralidade. A mensagem do profeta, em sua pura essência, é sumarizada no verso 24, que diz: Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro impetuoso. Aqui encerra-se toda a paixão profética. Porque essa era a mensagem suprema de Deus para uma época de corrupção moralidade social.

      No deserto, cuja idade áurea do passado era olhada com grande saudade pelos profetas, não tinha havido coisa alguma daquele elaborado ritualismo, o que existia de fato era falsidade e irreverência a Deus, segundo as palavras de Amós parecem deixar isso subentendido; não obstante, esse foi um período em que Deus vivia com o Seu povo.

      Por meio dos maus caminhos e dos seus pecados, Israel tinha, por implicação, tornado seus (deles), os deuses da Assíria.

      O profeta contempla o futuro cativeiro de Israel na Assíria, além de Damasco e que o povo acabaria aceitando esses ídolos na terra de seu cativeiro e assim tornaria explícito aquilo que antes tinha sido apenas implícito.

      O escritor de Hebreus no seu capítulo 10, do verso 5 ao 6, fala da adoração verdadeira, a adoração com propósito, e que essa adoração foi feita por Jesus Cristo, o Filho de Deus, através de Seu sacrifício na cruz, a Sua morte vicária, sacrifício esse que teve o poder de levar santificação aos filhos de Deus, aos cristãos, veja o que ele disse no capitulo citado: Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.

      A oferta de Jesus Cristo cumpriu a vontade de Deus no tocante ao sacrifício. Foi desse modo que Jesus efetuou a santificação do povo de Deus. Em outras palavras, ter Ele se oferecido a Si mesmo em sacrifício foi a realidade da qual os sacrifícios efetuados segundo a lei eram apenas a sombra; por causa da ineficácia daqueles sacrifícios, havia um sentido importante em que Deus não estava satisfeito com os mesmos, e não os desejava.

      Em seu próprio lugar, serviram a determinado propósito. Mas as mesmas Escrituras, que falavam do desagrado de Deus nesses sacrifícios, também indicavam que Deus tinha em mente um melhor sacrifício (Hb 10. 6-9). Sua vontade, para com o sacrifício, seria cumprida quando certa Pessoa, na plena liberdade de livre arbítrio moral, qualificada para assim agir, haveria de devotar-se, em Sua vida humana, ao cumprimento da vontade de Deus, oferecendo Seu próprio corpo.

     Semelhantemente, as Escrituras proféticas ensinam que isso seria o que o Cristo de Deus haveria de escolher, vindo a este mundo em cumprimento do padrão exigido e em obediência aos princípios estabelecidos nas Santas Escrituras.

B. O que Deus realmente deseja é a nossa obediência.

      Em 1º Samuel, 15. 22-23, está salientado o que serve de princípio na adoração para que ela seja aceita por Deus, veja como Samuel fala:Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.  Obediência a Deus, eis aí a forma correta da adoração. Quando obedecemos somos aceitos por Deus.

      Este é o primeiro dos numerosos lugares na Bíblia onde se repete o tema “a obedecia é melhor que os sacrifícios”.  Samuel estava dizendo aqui que o sacrifício não tinha importância? Não. Samuel estava exortando a Saul a que analisasse as razões pelas que fazia o sacrifício e não o sacrifício em si.

      O sacrifício era uma transação ritual entre o homem e Deus que demonstrava fisicamente uma relação entre ambos. Mas se o coração da pessoa não estava completamente arrependido ou se não amava verdadeiramente a Deus, o sacrifício era um ritual vazio. As cerimônias religiosas ou os rituais são vazios a menos que se tenha uma atitude de amor e obediência. “Ser religioso”, ir à igreja, servir em uma atividade, ser dizimista, isso não basta se não praticarmos nossa devoção em obediência a Deus.

      O profeta Jeremias no capítulo 29, do verso 10 ao 14, parece dizer que Deus tem saudade da adoração de Seu povo e tem desejos de ser Seu líder; veja como ele se expressa: Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei. Os pensamentos de Deus a nosso respeito são bons, Deus pretende nos abençoar sempre.

     Toda a humanidade deseja um líder que nos motive a seguir adiante, alguém que acredite que podemos levar a cabo a tarefa que nos encomendou e que estará conosco com o passar do tempo em todo o nosso caminho. Deus é esse líder. Ele conhece o futuro e seus planos para nós são bons e estão cheios de esperança. Mesmo Deus conhecendo nosso futuro e nos proporcionando alegrias e vá conosco nos auxiliando a realizamos Sua missão, não teremos uma esperança ilimitada. Isto não significa que não teremos dor, problemas nem sofrimento, mas sim, Deus nos ajudará a chegar a um final glorioso.

      Deus não esqueceu a seu povo, que estava cativo em Babilônia. Planejou lhes dar um novo começo com um novo propósito: convertê-los em novas pessoas. Em momentos de profundos problemas, talvez pareça que Deus se esqueceu de você. Mas possivelmente o prepara, como o fez com o povo do Judá, para um novo começo com Deus no centro de sua vida. Acredite, Deus te ama e vai te abençoar.

      De acordo com o plano sábio de Deus, seu povo ia ter esperança e futuro. Por conseguinte, poderiam clamar a Ele com confiança. Apesar de que os cativos se encontravam em um lugar e tempos difíceis, não deviam se desesperar porque eles tinham a presença de Deus, o privilégio da nação e a graça de Deus. Podemos procurar e encontrar a Deus quando o buscamos de todo coração. Terras estranhas, tristezas, frustração ou problemas físicos, não podem jamais romper essa nossa comunhão.

      Hebreus 10. 7-10: Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). 9 Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
      O custoso sacrifício da vida de um animal deixava na mente do pecador a seriedade de seu pecado diante de Deus; devido a que Jesus Cristo derramou Seu próprio sangue por nós, Seu sacrifício é muitíssimo maior que qualquer outra oferenda do Antigo Testamento; ao vermos o dom inapreciável que Cristo nos deu, devemos lhe responder com devoção e serviço.

      O que mais trouxe deleita para Deus, foi a disposição de Cristo em fazer a vontade de Deus, não se importando com os custos, ou seja, os sofrimentos advindos dessa entrega. Jesus Cristo provou. Sua obediência voluntária ao se oferecer no altar do sacrifício.

      Cristo ao proferir as palavras do verso 7 que diz: para fazer, ó Deus, a tua vontade, nosso Senhor teria lembrado que do início ao fim do Antigo Testamento, testemunhou-se que Ele teria irrestrito deleite em fazer a vontade de Deus. Isso é “Adoração em espírito”.

C. Deus não aceita sacrifícios oferecidos por alguém que tenha o coração impuro.

      Jeremias 7. 9-11: Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes, e então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Somos livres, podemos fazer todas estas abominações? É, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o SENHOR.

      Há vários paralelos entre a maneira como os judeus viam o tempo em Jerusalém e como muitos vêem suas igrejas hoje,

      Estes são alguns paralelos de como o povo de Judá via seu templo e como muitas pessoas na atualidade vêem sus Igrejas, vejamos três referências ao desprezo do povo para com Deus:

       1º - Os Judeus não cultuavam a presença de Deus em suas vidas cotidiana, como faziam no templo. Hoje é possível frequentar igrejas boas, bonitas e bem equipadas, mas não levarmos a presença de Deus conosco quando estamos “adorando”.

      2º - O edifício do templo se tornou mais importante para os judeus do que a essência da fé. Ir a igreja e pertencer a um grupo pode se tornar mais importante do que ter uma vida transformada por Deus.

      3º - Os judeus viam o templo apenas como um santuário. Muitos cristãos não se vêem como templo do Espírito Santo e usam a filiação religiosa como um esconderijo, pensando assim que serão livres de males e problemas em suas vidas.

D. Devemos ser zelosos na adoração que oferecemos a Deus.

      Salmo 9. 1: EU te louvarei, SENHOR, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Elogiar é manifestar a Deus nossa gratidão e reconhecimento. Quer dizer o “obrigado” por cada um dos aspectos de sua natureza divina. Nossa atitude interna se volta numa expressão externa. Ao fazê-lo, ajudamo-nos a ampliar a nossa visão de quem é Deus.

      A adoração consiste em expressar para Deus o nosso apreço (agradecimento) ao valor que Ele tem em nossas vidas. É como se agradecêssemos por cada aspecto de Sua natureza divina. Isso quando nossa atitude de adoração interior se torna numa expressão externa. Uando O adoramos, nossa consciência sobre quem é Deus se expande.

     No Salmo 111, verso 1, o salmista anuncia sua adoração rendendo graças ao Senhor, declarando sua intenção de louvar a Deus de todo o coração como ato de adoração pública. Isto provavelmente significa que a mensagem transmitida nos cultos a Deus atingiram o endereço, ou seja o coração do salmista adorador, veja como ele fala dizendo: “LOUVAI ao SENHOR. Louvarei ao SENHOR de todo o meu coração, na assembléia dos justos e na congregação. O salmista declara que no meio dos justos ele dará adoração a Deus.

      Na sua segunda carta aos Coríntios no capitulo 9, e verso 7, Paulo fala de adorar a Deus contribuindo financeiramente na igreja, isso para que haja dinheiro com que se financie as atividades realizadas pela igreja, veja como fala: Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

      Nossa atitude ao dar é mais importante que a quantidade que damos. Não devemos nos sentir envergonhados se só pudemos dar uma pequena oferta. Deus está preocupado como damos e não com os recursos que temos. Segundo esta norma, não houve quem se igualasse a generosidade que tinham os cristãos da igreja da Macedônia, como vemos em 2ª Co 11.3 e 1ª Ts 4.10.

      Efésios 5. 18-20 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; Paulo contrasta a embriaguez com vinho, o que produz uma “alegria” temporária, ao contrário de estarmos cheios do Espírito, pois isso produz um gozo duradouro. A embriaguez com vinho se relaciona com a antiga maneira de viver e aos desejos egoístas.

      Em Cristo temos um gozo melhor, mais alto e perdurável para curar nossa depressão, monotonia ou tensão. O que importa não é a quantidade do Espírito que tenhamos, a não ser quanto de nós tem de Espírito Santo. Devemos nos submeter cada dia a sua direção e nos inundar em seu poder.

II.     Precisamos desenvolver uma atitude correta na adoração.

A. Precisamos plantar a Palavra de Deus profundamente em nossos corações.

      No Salmo 119, verso 11, o salmista faz uma declaração do seu apreço pela Palavra do Senhor quando diz: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.

      Guardar a Palavra de Deus em nossos corações é uma força de dissuasão contra o pecado. Isto deve unicamente nos inspirar a querer memorizar as Escrituras Sagradas. Mas a memorização por si só não nos impedirá de pecar, devemos também pôr em prática, ou seja, aplicar a Palavra de Deus em nossas vidas, fazendo dela um guia vital para tudo o que vamos fazer.

      Deus não irá nos santificar se não houver uma cooperação da nossa parte, tampouco fará isso contra a nossa vontade. Alguém observou bem que “a Bíblia é o melhor livro do mundo”, e o melhor lugar para conserva-La é no coração. O melhor motivo para mantê-La no coração, é que Ela nos guarda de pecar contra Deus.

      O apóstolo Paulo em sua carta ao Colossenses, no capítulo 3, e verso 16, expressa o desejo de que a Palavra de Deus esteja sempre incrustrada no coração do crente, olha como ele fala: A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. Muito embora que os cristãos primitivos tiveram acesso ao Antigo Testamento e o usaram com liberdade, eles não tinham a seu alcance o Novo Testamento nem nenhum outro livro cristão para estudar. Suas histórias e ensinos a respeito de Cristo foram memorizadas e transmitidas de pessoa a pessoa. Algumas vezes lhe pôs música, por isso esta (musica) deve ser uma parte importante na adoração e educação cristãs.

      A mensagem de Cristo há de ser tão profundamente enraizada na vida cristã que governe o pensamento do crente. Lightfoot, um pastor americano, usa a sugestiva frase “monitor interior. Ou seja, o lugar proeminente que os Salmos ocupou nas igrejas dos tempos do Novo Testamento é indicado neste verso.
      Alguns dos hinos e cânticos espirituais eram provavelmente grandes expressões espontâneas de louvor. Vamos ver o que o mesmo apóstolo diz em Efésios 5.19: falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração. Aqui o apostolo instrui que eles estejam: “falando entre vós. O resultado da plenitude do Espírito é o louvor e a ação de graças, como também, a submissão nos relacionamentos comuns da vida.
      A palavra Salmos costuma indicar hinos com acompanhamento instrumental, como também a participação traduzida do Salmo para ser entoado de coração ao Senhor. Algumas pessoas não têm a capacidade de cantar audivelmente. Mas mesmo essas, se estiverem cheias do Espírito, estarão cantando com seus corações.

B. Precisamos ter corações limpos da iniquidade.

      Em seu livro no capítulo 1, e versos 16 ao 19, o profeta Isaías transmite a Palavra do Senhor ao povo de Judá instruindo-os a mudarem sua atitude em relação a Deus, pois, era grande a rebeldia desse povo, por isso não eram aceitos diante de Deus, para que houvesse aceitação por parte do Senhor, eles precisavam de uma limpeza em seus corações, veja como Deus se expressa através do profeta: Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal. Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.

      Quando Deus fala “lavai-vos, purificai-vos”, está falando acerca do arrependimento, deixar toda maldade e começar a praticar a retidão e a justiça social; se o povo seguir esta linha de raciocínio divino, serão purificados até dos pecados mais terríveis que tiverem cometido, então começarão a desfrutar da melhor provisão do senhor. E isso é ter o coração limpo para oferecer a Deus uma adoração em espírito e em verdade.

      O profeta Jeremias em seu livro, no capítulo 7 do 5º ao 7º verso, exorta o povo de Judá a melhorar, ou seja, procurar o aperfeiçoamento de seus caminhos perante o Senhor, praticar boas obras, serem justos com o próximo, não oprimir e não derramar sangue inocente, e tampouco seguir a outros deuses, pois se assim fizessem, Deus os faria habitar naquela terra para sempre, e faria com que recebessem as dádivas que o Senhor lhes havia prometido, dizendo: Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo; Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, Eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre.

      A verdadeira adoração em espírito e em verdade só acontece quando nos dispomos a abandonar o pecado e suas práticas e aceitamos o senhorio de Cristo em nossas vidas, com o coração santificado temos todas as condições de prestar uma verdadeira adoração ao nosso Criador

      Já o profeta Amós, é usado por Deus para nos exortar a vivermos em santidade para que possamos ter uma vida abençoada nesta terra, ele sempre orienta na base da exortação, se não veja como nos fala no capítulo 5 e verso 14, de su livro: Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o SENHOR, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis. Aqui o profeta apela para que o povo ande pelo caminho da retidão e da justiça, ele diz “buscai o bem e não o mal”.  Parece que naquela época ninguém se interessava pelo o bem-estar dos outros, só buscavam o que era propriamente seu, com isso o mal aflorava e as viúvas, os órfãos e os estrangeiros eram desprezados; o profeta faz um grande apelo na esperança de que o povo se volte com um coração puro diante de Deus para que pudessem ser abençoados.

      O problema do povo era grave que chegava ao ponto de a adoração deles ser rejeitada por Deus, aliás Deus estava a ponto de abandonar o povo caso não se arrependesse, veja a expressão usada por Amós no capítulo 5, do verso 21 ao 24, do seu livro, onde Deus fala: Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me dão nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos. Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro impetuoso.

      O culto vazio de Israel. Ou cultos profanos dos santuários do reino do norte eram, evidentemente, praticados com grande assiduidade. As festas, os holocaustos,  as ofertas de manjares e as ofertas pacíficas, estavam todas presentes, mas faltava a justiça. A perversidade dessa separação era feita na separação entre a religião e a moralidade. A mensagem do profeta, em sua pura essência, é sumarizada no verso 24, quando ele transcreve a Palavra de Deus dizendo: “Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro impetuoso. Toda a paixão profética acha-se aqui encerrada. Era a mensagem suprema de Deus para uma época de corrupta moralidade social. No deserto, cuja idade áurea do passado era olhada com grande saudade pelos profetas, não tinha havido coisa alguma daquele elaborado ritualismo, segundo Amós parece deixar subentendido; não obstante, foi um período quando Deus vivia com o Seu povo.

      Deus aborrece a adoração falsa quando se faz de forma fingida ou só como um espetáculo. Se estamos vivendo vidas pecadoras, e utilizamos os rituais e as tradições religiosas para aparentar sermos bons, Deus desprezará nossa adoração e não aceitará o que lhe oferendamos. Deus quer corações sinceros, não as canções dos hipócritas.

      Quando adoramos na igreja, preocupamo-nos mais com a nossa imagem ou com a nossa atitude para Deus?

      É imperativo que nos acheguemos a Deus. A comunhão íntima com Deus assegura Sua amizade e nos aparta da perversão desse mundo. Que o mundanismo é pecado está pitorescamente comprovado pelos imperativos seguintes: limpai as mãos, fazendo uma referência à conduta visível; purificai o coração, que é uma referência às motivações do íntimo do ser humano. Um homem de animo dobre”, caracteriza-se pela lealdade dividida. E de acordo com esta passagem, o mundanismo é, basicamente, lealdade dividida. O famoso provérbio de Kierkegaard que diz: “Pureza de Coração é Desejar uma Só Coisa”, teve origem no verso 8, do capítulo 4 da epístola de Tiago, que diz: Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.

      Falar mal das pessoas, tornar-se juiz condenando as decisões e os procedimentos delas é menosprezar a segunda parte do primeiro mandamento da lei, não levando em consideração o amor fraternal que Deus exige no trato entre pessoas. Em Mateus no capítulo 22, verso 36, Jesus foi interrogado por um doutor da lei, ele disse: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? A resposta de Jesus foi: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

      Todo o teu coração. No pensamento hebreu, o coração simboliza a totalidade do ser, que contém a alma e o entendimento, os elementos animador e raciocinador. Um amor a Deus que envolva tudo levará a pessoa a cumprir com todas as obrigações morais. Mas esse padrão inatingível apenas prova a corrupção do coração humano.

      Nosso Senhor resumiu as duas tábuas da Lei nas palavras de Deuteronômio 6. 5: Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder e Levitico 19:18: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR”. Uma devida consideração de Deus e do próximo é a essência das obrigações do homem. Todo o V.T, interpreta e aplica esses princípios (Rm. 13. 8: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.); Ou seja, Jesus disse que amar a Deus com todo nosso ser é o maior dos mandamentos. Esta ordem, combinada com a de amar ao próximo, condensa todas as demais leis do Antigo Testamento.

C. Precisamos nos preparar em todos os sentidos possíveis para adorar a Deus
     
Em sua primeira carta aos Tessalonicenses, no capítulo 5, do verso 16 ao 19, o apóstolo Paulo nos dá um conselho prático para nos prepararmos em todos os sentidos para que possamos oferecer uma genuína adoração em espírito e em verdade a Deus, eis aí seu conselho: Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar.  Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não extingais o Espírito. Nosso gozo, orações e agradecimento a Deus não devem flutuar com nossas circunstâncias ou estado de ânimo. Obedecer a estes três mandamentos -estejam sempre contentes, orem sem cessar e dêem obrigado em tudo, geralmente vai contra nossa inclinação natural. Quando fazemos uma decisão consciente para fazer o que Deus diz, começamos a ver às pessoas de uma nova perspectiva. Quando fazemos a vontade de Deus, descobrimos que é fácil estar contente e ser agradecido.

      Não podemos passar todo o tempo sobre nossos joelhos, mas é possível assumir uma atitude de oração em todo tempo. Esta atitude é construída quando há da nossa parte o reconhecimento de nossa dependência de Deus, levando em conta que Ele está conosco em todos os momentos e com a determinação de Lhe obedecer em tudo. Logo acharemos que é natural orar com freqüência, espontaneamente, orações curtas.

      Uma atitude de oração não deve substituir ao tempo dedicado à oração em si, mas sim deve ser uma conseqüência desse propósito. Paulo não ensina que devemos dar graças a Deus por cada coisa que nos acontece a não ser por tudo que venha nos ocorrer. O mau não vem de Deus, portanto, não devêssemos lhe agradecer pelo mau. Mas quando o mau nos ataca, podemos nos sentir agradecidos a Deus por Sua presença em nossa vidas e por quão bom pode ser, abençoando-nos mesmo em meio ao sofrimento.

      A advertência de Paulo de não extinguir (apagar) o Espírito, significa que não devemos ignorar ou subtrair a importância dos dons do Espírito Santo. Não devemos sufocar a obra do Espírito Santo na vida de alguém mas sim devemos estimular a expressão total destes dons para beneficiar a todo o corpo de Cristo.

Conclusão:

      Com isso aprendemos o que fazer para prestarmos uma adoração genuína a Deus, Adoração em Espírito e em Verdade

      De posse dos argumentos que foram expostos podemos ter certeza que vamos adorar a Deus como Ele deve ser adorado, basta aplicarmos esses princípios em nossas vidas. Pois nós sabemos que:

Deus espera que nossos corações sejam sinceros e estejam sempre focados n’Ele quando o adoramos, e que

Precisamos considerar que Deus não precisa da oferta que eu trago.

O que Deus realmente deseja é a nossa obediência.
Deus não aceita sacrifícios oferecidos por alguém que tenha o coração impuro.

Devemos ser zelosos na adoração que oferecemos a Deus.

Precisamos desenvolver uma atitude correta na adoração.

Precisamos plantar a Palavra de Deus profundamente em nossos corações.
Precisamos ter corações limpos da iniquidade.
Precisamos nos preparar em todos os sentidos possíveis para adorar a Deus

       Enquanto estamos determinados a adorar a Deus em verdade, não negligenciemos
a adoração em espirito.
       Se precisarmos de uma limpeza em nossos corações, devemos permitir que Deus faça.

revendo valores

Reverencia no Culto a Deus