Adoração Em Espírito
João 4. 21 –
26:
“Disse-lhe Jesus: Mulher,
crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem
dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim
o adorem.
Deus
é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. A
mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias ( que se chama o Cristo ) vem; quando
ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe:
Eu o sou, eu que falo contigo Deus é Espírito, e importa
que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.
Introdução:
O original grego coloca a palavra “Espírito”, salientando que essa é a
natureza de Deu;. Essencialmente,
Deus é Espírito, pois, nós sabemos que é essencial
que adoremos a Deus “em verdade”, mas também devemos entender a importância de “adora-Lo em espírito”. Não adorar a Deus com a atitude correta é tão improdutivo
como não adora-Lo de acordo com Seus padrões de adoração.
Jesus fala para a mulher samaritana que “a
hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai”. Na nova ordem que Cristo veio inaugurar,
o lugar da adoração subordina-se à Pessoa. Ou seja, não importa o lugar
onde você está, o que importa é a sua motivação para adora-Lo, são as suas
atitudes que contam.
O que importa na verdade é que os homens adorem o Pai, a quem o Filho veio declarar,
melhor dizer: “revelar”.
Usando o pronome vós, Jesus talvez antecipasse a conversão dos samaritanos. A
adoração dos samaritanos era coisa confusa, se consultarmos o segundo livro de Reis cap. 17, no verso 33 vamos descobrir isso, pois
está escrito: “Assim,
ao SENHOR temiam e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações
dentre as quais tinham sido transportados”. Eles temiam ao Senhor; mas o “temor” dos samaritanos era
impuro, uma vez que serviam aos seus
próprios deuses, como também os israelitas faziam anteriormente.
Jesus
diz a mulher samaritana que a “salvação vem dos judeus”, no
sentido de que uma
revelação especial lhes fora dada quanto à maneira certa de se aproximarem de
Deus.
O próprio Jesus veio como Salvador, desse povo,
Paulo escreveu aos Romanos no cap. 9, e verso 5 de sua carta, dizendo: “dos
quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos,
Deus bendito eternamente. Amém”.
Aqui o apóstolo mostra que Abraão, Isaque, e Jacó também pertenciam a
Jesus, quando ele diz: “dos quais são os pais, e dos quais é Cristo”. Significando que Cristo e o
Pai são Um.
Mas a bênção mais importante era que Cristo, quanto à
carne, vinha dos compatriotas de Paulo, ou seja dos judeus, os israelitas. Mas esse Cristo, que
humanamente veio de Israel, foi muito mais do que um israelita; Ele era sobre todos, era o Deus bendito para todo o sempre.
Conhecendo o lugar exaltado de Cristo, a aflição de
Paulo por causa da cegueira de seu povo que aumentava. Eles tinham recusado esse Messias. Essas
linhas não são doxologia feita a Deus, pois isto não se encaixada na linha do
pensamento. Antes, a expressão mostra como Cristo é exaltado, o que se encaixa perfeitamente
na linha do pensamento.
No verso
23 do cap. 4 do evangelho de João, Jesus disse
para a mulher samaritana que “a hora já chegou”, Jesus informa-nos aqui que com a Sua vinda não
existiria mais na terra um lugar especifico para a adoração a Deus, pois todos
os que crêem no Senhor Jesus podem adorar a Deus em qualquer lugar e em
qualquer hora, pois a adoração verdadeira tem o significado que de fato o
cristão entrou na presença de Deus por meio da fé, fé que se volta para a
genuína adoração.
O corpo
da pessoa pode até estar em uma caverna, na prisão, ou em qualquer outro lugar,
mas o seu espírito pode se aproximar de Deus no santuário celeste pela fé.
Jesus
disse para a mulher que daquele momento em diante a adoração ao Pai seria em “espirito e em verdade”; os judeus haviam reduzido a adoração em rituais e
cerimônias, eles pensavam que por estarem presos a letra da lei e cumprirem à
risca certos rituais, estariam adorando a Deus, no entanto estavam enganados,
sua adoração era externa e nunca do íntimo de seus corações.
O corpo
deles até que poderiam estar curvados até o chão, mas o coração não era reto
diante de Deus, pois, eles oprimiam aos pobres e usavam métodos ilícitos em
seus negócios. Já a maneira de adoração dos samaritanos era falsa.
Muito embora mesmo antes da nova dispensação de
adoração a Deus em “espírito e em verdade” ter
sido inaugurada em seu
caráter universal, os verdadeiros adoradores por sua vez, já
tinham o privilégio de adorarem Deus Pai em “espírito e em verdade”.
Adoração Em Espírito
Para que possamos adorar a Deus em “Espirito e em Verdade”,
precisamos entender que:
I. Deus espera que
nossos corações sejam sinceros e estejam sempre focados n’Ele quando o adoramos,
e
II. Precisamos
desenvolver uma atitude correta na adoração.
Depois
de feita uma breve introdução do assunto que abordaremos, vamos passar então para
o desenvolvimento do tema, mas para isso peço a vossa atenção, pois, tenho o
intuito de com a exposição dessa mensagem ajudar a você compreender como adorar
a Deus em Espírito e em Verdade.
I.
Deus espera que nossos corações sejam sinceros e estejam sempre focados
n’Ele quando o adoramos.
A. Preciso considerar
que Deus não precisa da oferta que eu trago.
No livro do
profeta Isaías, logo no primeiro capítulo, do verso 11 ao 15, encontramos Deus
falando para os israelitas que está indignado com a maneira que eles O tem
adorado, observe o que escreveu o profeta: “De que me serve a mim a multidão de vossos
sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da
gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de
cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para
comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar
os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas
vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a
convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião
solene. As vossas luas novas, e as vossas
solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as
sofrer. Por isso, quando estendeis as vossas
mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas
orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue”.
Estes versos não representam rejeição da validade do
sacrifício sangrento em si, pois tal
interpretação também poderia acarretar a rejeição da oração como
vemos relatado no verso 15, que
diz: “ Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo
de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço,
porque as vossas mãos estão cheias de sangue”.
Antes, esses versos esclarecem que até mesmo a forma correta
e própria de culto torna-se
inteiramente ofensiva ao Senhor, quando é prestado por crentes que não estão arrependidos de
seus atos pecaminosos e, ainda tentam
suborná-Lo a fim de que os poupe do castigo que merecem. Deus não aceita e não
pode aceitar mesmo as ofertas mais pródigas e mais dispendiosas que Lhe sejam
apresentadas sobre o altar por pessoas não convertidas
que não se arrependem do pecado que constantemente pratica.
Quando o crente é presunsouzo
e não tem propósitos sinceros de abandonar
seus maus caminhos, sua presença diante de Deus no Templo resulta no desprezo do lugar sagrado e não em uma entrada devidamente
reverente sobre o pavimento sagrado.
Deus não recebe ofertas vãs, oferta indigna por causa das motivações carnais.
A iniqüidade
associada ao ajuntamento solene. Melhor
traduzida colocando as palavras anteriores como antecipação (uma vez que um ajuntamento solene ou asârâh era
geralmente feito em feriados
solenes). Assim: “Quanto ao festival da lua nova e do sábado (e) da convocação – não suporto a iniqüidade e (isto é, junto com) o
solene ajuntamento”.
Deus fala assim: “as vossas
solenidades”. Provavelmente
referindo-se as
três mais importantes do ano hebraico: Páscoa e os Pães Asmos no primeiro mês,
Pentecostes no terceiro mês e Tabernáculos no sétimo mês. Nestas três ocasiões
todo macho em Israel tinha que comparecer diante do Senhor. Mas nenhuma
celebração dessas festas tinha algum valor espiritual se não fosse sustentada
com a oferta de um coração completamente submisso e obediente.
E continua dizendo “estendeis as
vossas mãos”. Em
oração suplicatória o hebreu estende suas mãos com as palmas voltadas para
Deus. Essas palmas levantadas
ofendem a Deus se estão manchadas com sangue
de vítimas inocentes que foram oprimidas ou mortas! Crentes
fracassados em voltar-se dos seus pecados, esses crentes tornavam-se inteiramente imundos aos olhos de
Deus.
Observe agora a cobrança feita no capítulo 7 do verso 22 ao 23 no livro
do profeta Jeremias, quando Deus diz: “Porque nunca falei a vossos
pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma
acerca de holocaustos ou sacrifícios. Mas isto lhes ordenei,
dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu
povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem”. A preocupação central da lei de Moisés não era as ofertas em si, mas com
o relacionamento do povo com Deus demostrado com a adoração sincera por meio
dos sacrifícios; a cobrança aqui é em relação a fidelidade na adoração a Deus.
Veja, pois, meus
queridos que a falsa adoração provocou em Deus o desprezo pelas festas e
assembleias dos israelitas, isso foi retratado pelo profeta Amós no capitulo 5,
nos versos 21 ao 23, quando ele transcreve afala de Deus dirigida aos israelitas,
dizendo: “Odeio,
desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom
cheiro. E ainda que me ofereçais holocaustos,
ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas
pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus
cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas”.
Deus aborrece a falsa adoração das pessoas que o faz de forma fingida ou só como um espetáculo, como que
querendo mostrar para as pessoas que é o que não aparenta ser. Se estamos vivendo vidas pecadoras, e utilizamos os
rituais e as tradições religiosas para nos aparentar como
sendo bons, Deus vai desprezar a
nossa adoração e não aceitará o que lhe oferecemos.
Deus quer corações sinceros, não as canções dos hipócritas. Quando adoramos
na igreja, nos preocupamos mais com a nossa imagem ou com
a nossa atitude para com Deus?
O culto de Israel era um culto vazio, se lermos começando do verso 21, terminando no
verso 27, então, veremos
que de fato os israelitas não tinham conteúdo na sua adoração, prestavam um
culto sem ações de graças, vazio e desprovido de sentimento.
Os cultos profanos dos santuários do reino do
norte eram, evidentemente, praticados com grande assiduidade. Nas festas, relatadas no verso
21 (em heb., haggim);
isto é, as três festividades em que todo
homem deveria estar presente, vemos estavam
presentes, tanto os holocaustos, como as ofertas de manjares e as ofertas pacíficas, informação
está contida no verso 22, tudo
isso estava presente, mas
faltava a justiça.
A perversidade da ação do povo fazia a separação entre a religião e a
moralidade. A mensagem do profeta, em sua pura essência, é sumarizada no verso
24, que diz: “Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como
o ribeiro impetuoso”. Aqui encerra-se toda a paixão profética. Porque
essa era a mensagem suprema de Deus para uma
época de corrupção moralidade
social.
No deserto, cuja idade áurea do passado era olhada
com grande saudade pelos profetas, não tinha havido coisa alguma daquele
elaborado ritualismo, o que existia de fato era falsidade e irreverência a Deus, segundo as palavras de Amós parecem deixar isso subentendido; não obstante, esse foi um período em que Deus vivia com o Seu povo.
Por meio dos maus caminhos e dos
seus pecados, Israel tinha, por implicação,
tornado seus (deles), os
deuses da Assíria.
O profeta contempla o futuro cativeiro de Israel na
Assíria, além de Damasco e que o povo acabaria aceitando esses ídolos na terra de seu cativeiro e assim
tornaria explícito aquilo que antes tinha sido apenas implícito.
O escritor de Hebreus
no seu capítulo 10, do verso 5 ao 6, fala da adoração verdadeira, a adoração
com propósito, e que essa adoração foi feita por Jesus Cristo, o Filho de Deus,
através de Seu sacrifício na cruz, a Sua morte vicária, sacrifício esse que
teve o poder de levar santificação aos filhos de Deus, aos cristãos, veja o que
ele disse no capitulo citado: “Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e
oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não
te agradaram”.
A oferta de Jesus Cristo cumpriu a vontade de Deus no tocante ao
sacrifício. Foi desse modo
que Jesus efetuou a
santificação do povo de Deus. Em outras palavras, ter Ele se oferecido a Si
mesmo em sacrifício foi a
realidade da qual os sacrifícios efetuados segundo a lei eram apenas a sombra; por causa da ineficácia daqueles
sacrifícios, havia um sentido importante em que Deus não estava satisfeito com
os mesmos, e não os desejava.
Em seu próprio lugar, serviram a determinado
propósito. Mas as mesmas Escrituras, que falavam do desagrado de Deus nesses
sacrifícios, também indicavam que Deus tinha em mente um melhor sacrifício (Hb 10.
6-9). Sua vontade, para com o sacrifício,
seria cumprida quando certa Pessoa, na plena liberdade de livre arbítrio moral,
qualificada para assim agir, haveria de devotar-se, em Sua vida humana, ao
cumprimento da vontade de Deus, oferecendo Seu próprio corpo.
Semelhantemente,
as Escrituras proféticas ensinam que isso seria o que o Cristo de Deus haveria
de escolher, vindo a este mundo em cumprimento do padrão exigido
e em obediência aos princípios
estabelecidos nas Santas Escrituras.
B.
O que Deus realmente deseja é a nossa obediência.
Em 1º Samuel,
15. 22-23, está salientado o que serve de princípio na adoração para que ela
seja aceita por Deus, veja como Samuel fala: “Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto
prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do
SENHOR? Eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar; e o atender melhor
é do que a gordura de carneiros. Porque a
rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e
idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou
a ti, para que não sejas rei”. Obediência a
Deus, eis aí a forma correta da adoração. Quando obedecemos somos aceitos por
Deus.
Este é o primeiro dos numerosos lugares na Bíblia onde se repete o tema
“a obedecia é melhor que os sacrifícios”. Samuel estava
dizendo aqui
que o sacrifício não tinha importância? Não. Samuel estava exortando a Saul a que analisasse as razões
pelas que fazia o sacrifício e não o sacrifício em si.
O sacrifício era uma transação ritual
entre o homem e Deus que demonstrava fisicamente uma relação entre ambos. Mas
se o coração da pessoa não estava completamente arrependido ou se não amava
verdadeiramente a Deus, o sacrifício era um ritual vazio. As cerimônias
religiosas ou os rituais são vazios a menos que se tenha uma atitude de amor e obediência. “Ser
religioso”, ir à igreja, servir em uma atividade, ser dizimista,
isso não basta se não praticarmos nossa devoção em
obediência a Deus.
O profeta Jeremias
no capítulo 29, do verso 10 ao 14, parece dizer que Deus tem saudade da
adoração de Seu povo e tem desejos de ser Seu líder; veja como ele se expressa:
“Porque
assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos
visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a
este lugar. Porque
eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos
de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis,
e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me
buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei
voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os
lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de
onde vos transportei”. Os pensamentos de Deus a nosso respeito
são bons, Deus pretende nos abençoar sempre.
Toda a humanidade deseja um líder que nos motive a seguir adiante, alguém que
acredite que podemos levar a cabo a tarefa que nos encomendou e que estará
conosco com o passar do tempo
em todo o nosso caminho. Deus é esse líder. Ele conhece o futuro e seus planos para nós são bons e estão
cheios de esperança. Mesmo Deus conhecendo nosso futuro e nos proporcionando alegrias e vá
conosco nos
auxiliando a realizamos Sua missão, não teremos uma esperança ilimitada. Isto não significa que não teremos dor, problemas
nem sofrimento, mas sim, Deus nos ajudará a chegar a um final glorioso.
Deus não esqueceu a seu povo,
que estava cativo em Babilônia. Planejou lhes dar um novo começo com um novo
propósito: convertê-los em novas pessoas. Em momentos de profundos problemas,
talvez pareça que Deus se esqueceu de você. Mas possivelmente o prepara, como o
fez com o povo do Judá, para um novo começo com Deus no centro de sua vida. Acredite, Deus te
ama e vai te abençoar.
De acordo com o plano sábio de
Deus, seu povo ia ter esperança e futuro. Por conseguinte, poderiam clamar a
Ele com confiança. Apesar de que os cativos se encontravam em um lugar e tempos
difíceis, não deviam se desesperar porque eles tinham a presença de Deus, o privilégio da nação e a graça de Deus.
Podemos procurar e encontrar a Deus quando o buscamos de todo coração. Terras
estranhas, tristezas, frustração ou problemas físicos, não podem jamais romper essa nossa comunhão.
Hebreus 10. 7-10: “Então disse: Eis aqui venho (No princípio
do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima
diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste,
nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). 9 Então disse: Eis aqui
venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o
segundo. Na qual
vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita
uma vez”.
O custoso sacrifício da vida de um animal deixava na mente do pecador a
seriedade de seu pecado diante de Deus; devido a que Jesus Cristo derramou
Seu próprio sangue por nós, Seu sacrifício é muitíssimo maior que qualquer
outra oferenda do Antigo Testamento; ao vermos o dom inapreciável que Cristo nos deu, devemos
lhe responder com devoção e serviço.
O que mais
trouxe deleita para Deus, foi a disposição de Cristo em fazer a vontade de
Deus, não se importando com os custos, ou seja, os sofrimentos advindos dessa
entrega. Jesus Cristo provou. Sua obediência voluntária ao se oferecer no altar
do sacrifício.
Cristo ao proferir as palavras do verso 7
que diz: “para
fazer, ó Deus, a tua vontade”, nosso Senhor
teria lembrado que do início ao fim do Antigo Testamento, testemunhou-se que
Ele teria irrestrito deleite em fazer a vontade de Deus. Isso é “Adoração em
espírito”.
C.
Deus não aceita sacrifícios oferecidos por alguém que tenha o coração impuro.
Jeremias 7. 9-11:
“ Furtareis vós, e matareis,
e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e
andareis após outros deuses que não conhecestes, e
então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu
nome, e direis: Somos livres, podemos fazer todas estas abominações? É, pois,
esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos
olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o SENHOR”.
Há vários paralelos entre a maneira como
os judeus viam o tempo em Jerusalém e como muitos vêem suas igrejas hoje,
Estes são alguns paralelos de como o povo de Judá via seu templo e como muitas pessoas na
atualidade vêem sus Igrejas, vejamos três referências ao desprezo do
povo para com Deus:
1º - Os Judeus não cultuavam a presença de
Deus em suas vidas cotidiana, como faziam no templo. Hoje é possível frequentar igrejas boas, bonitas
e bem equipadas, mas não levarmos a presença de Deus conosco quando estamos
“adorando”.
2º - O edifício do templo se tornou mais importante para os judeus do
que a essência da fé. Ir a igreja e pertencer a um grupo pode se tornar mais
importante do que ter uma vida transformada por Deus.
3º - Os judeus viam o templo apenas como um santuário. Muitos cristãos
não se vêem como templo do Espírito Santo e usam a filiação religiosa como um
esconderijo, pensando assim que serão livres de males e problemas em suas
vidas.
Salmo 9. 1: “EU te louvarei, SENHOR, com todo o meu
coração; contarei todas as tuas maravilhas”.
Elogiar é manifestar a Deus nossa gratidão e
reconhecimento. Quer dizer o “obrigado” por cada um dos aspectos de sua natureza
divina. Nossa atitude interna se volta numa expressão externa. Ao fazê-lo, ajudamo-nos a ampliar a nossa visão de quem é Deus.
A adoração consiste em expressar para Deus o nosso apreço
(agradecimento) ao valor que Ele tem em nossas vidas. É como se agradecêssemos
por cada aspecto de Sua natureza divina. Isso quando nossa atitude de adoração
interior se torna numa expressão externa. Uando O adoramos, nossa consciência
sobre quem é Deus se expande.
No Salmo 111,
verso 1, o salmista anuncia sua adoração rendendo
graças ao Senhor, declarando sua intenção de louvar a Deus de todo o coração como
ato de adoração pública. Isto provavelmente significa que a mensagem
transmitida nos cultos a Deus atingiram o endereço, ou seja o coração do salmista adorador,
veja como ele fala dizendo: “LOUVAI
ao SENHOR. Louvarei ao SENHOR de todo o meu coração, na assembléia dos justos e
na congregação”. O salmista declara que no meio
dos justos ele dará adoração a Deus.
Na sua segunda carta aos Coríntios no capitulo 9, e verso 7, Paulo fala
de adorar a Deus contribuindo financeiramente na igreja, isso para que haja
dinheiro com que se financie as atividades realizadas pela igreja, veja como
fala: “Cada
um contribua segundo propôs no
seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá
com alegria”.
Nossa atitude ao dar é mais importante que a quantidade que damos. Não
devemos nos sentir envergonhados se só pudemos dar uma pequena oferta. Deus está preocupado como damos e não com os recursos que temos. Segundo esta norma, não houve quem se igualasse a generosidade que
tinham os cristãos da igreja da
Macedônia,
como vemos em 2ª Co 11.3 e 1ª Ts 4.10.
Efésios 5. 18-20
“E não
vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais;
cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso
Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”;
Paulo contrasta a embriaguez com vinho, o que produz
uma “alegria” temporária, ao contrário de estarmos cheios do Espírito, pois
isso produz um gozo duradouro. A embriaguez com vinho se
relaciona com a antiga maneira de viver e aos desejos egoístas.
Em Cristo temos um gozo melhor, mais alto e perdurável para curar nossa
depressão, monotonia ou tensão. O que importa não é a quantidade do Espírito
que tenhamos, a não ser quanto de nós tem de Espírito Santo. Devemos nos
submeter cada dia a sua direção e nos inundar em seu poder.
II.
Precisamos desenvolver uma atitude correta na adoração.
A.
Precisamos plantar a Palavra de Deus profundamente em nossos corações.
No Salmo 119,
verso 11, o salmista faz uma declaração do seu apreço pela Palavra do Senhor
quando diz: “Escondi a tua palavra no
meu coração, para eu não pecar contra ti”.
Guardar a Palavra de Deus em nossos corações é uma força de dissuasão
contra o pecado. Isto deve unicamente nos inspirar a querer memorizar as
Escrituras
Sagradas. Mas a memorização por si só não nos impedirá de
pecar, devemos também pôr em prática, ou seja, aplicar a Palavra de Deus em nossas vidas, fazendo dela um
guia vital para tudo o que vamos fazer.
Deus não irá nos santificar se não houver uma cooperação da nossa parte,
tampouco fará isso contra a nossa vontade. Alguém observou bem que “a Bíblia é
o melhor livro do mundo”, e o melhor lugar para conserva-La é no coração. O
melhor motivo para mantê-La no coração, é que Ela nos guarda de pecar contra
Deus.
O apóstolo Paulo
em sua carta ao Colossenses, no capítulo 3, e verso 16, expressa o desejo de
que a Palavra de Deus esteja sempre incrustrada no coração do crente, olha como
ele fala: “A palavra
de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e
admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais,
cantando ao Senhor com graça em vosso coração”. Muito embora que os cristãos primitivos tiveram acesso ao Antigo
Testamento e o usaram com liberdade, eles não tinham a seu alcance o Novo Testamento nem nenhum outro livro
cristão para estudar. Suas histórias e ensinos a respeito de Cristo foram
memorizadas e transmitidas de pessoa a pessoa. Algumas vezes lhe pôs música,
por isso esta (musica)
deve ser uma parte importante na adoração e educação
cristãs.
A mensagem de Cristo há de
ser tão profundamente enraizada na vida cristã que governe o pensamento do
crente. Lightfoot, um pastor americano, usa a sugestiva frase
“monitor interior”. Ou seja, o lugar proeminente que os Salmos ocupou nas igrejas dos
tempos do Novo Testamento é indicado neste verso.
Alguns dos hinos e cânticos espirituais eram
provavelmente grandes expressões espontâneas de louvor. Vamos ver o que o mesmo apóstolo diz em Efésios 5.19: “falando entre vós com salmos, e hinos, e
cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração. Aqui o apostolo
instrui que eles
estejam: “falando entre vós”. O resultado da plenitude do Espírito é o
louvor e a ação de graças, como também, a submissão nos relacionamentos comuns
da vida.
A palavra Salmos costuma indicar hinos com acompanhamento instrumental, como
também a participação traduzida do Salmo para ser entoado de
coração ao Senhor. Algumas
pessoas não têm a capacidade de cantar audivelmente. Mas mesmo essas, se
estiverem cheias do Espírito, estarão cantando com seus corações.
B.
Precisamos ter corações limpos da iniquidade.
Em seu livro no capítulo 1, e versos 16 ao 19, o profeta Isaías transmite
a Palavra do Senhor ao povo de Judá instruindo-os a mudarem sua atitude em
relação a Deus, pois, era grande a rebeldia desse povo, por isso não eram
aceitos diante de Deus, para que houvesse aceitação por parte do Senhor, eles
precisavam de uma limpeza em seus corações, veja como Deus se expressa através
do profeta: “Lavai-vos,
purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai
de fazer mal. Aprendei a fazer bem; procurai o que é
justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.
Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a
escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como
o carmesim, se tornarão como a branca lã. Se quiserdes, e obedecerdes, comereis
o bem desta terra”.
Quando Deus fala “lavai-vos, purificai-vos”, está falando acerca do
arrependimento, deixar toda maldade e começar a praticar a retidão e a justiça
social; se o povo seguir esta linha de raciocínio divino, serão purificados até
dos pecados mais terríveis que tiverem cometido, então começarão a desfrutar da
melhor provisão do senhor. E isso é ter o coração limpo para oferecer a Deus
uma adoração em espírito e em verdade.
O profeta Jeremias
em seu livro, no capítulo 7 do 5º ao 7º verso, exorta o povo de Judá a
melhorar, ou seja, procurar o aperfeiçoamento de seus caminhos perante o
Senhor, praticar boas obras, serem justos com o próximo, não oprimir e não
derramar sangue inocente, e tampouco seguir a outros deuses, pois se assim
fizessem, Deus os faria habitar naquela terra para sempre, e faria com que
recebessem as dádivas que o Senhor lhes havia prometido, dizendo: “Mas, se
deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras
praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo; Se não
oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente
neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, Eu vos farei
habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e
para sempre”.
A verdadeira adoração em espírito e em verdade só acontece quando nos
dispomos a abandonar o pecado e suas práticas e aceitamos o senhorio de Cristo
em nossas vidas, com o coração santificado temos todas as condições de prestar
uma verdadeira adoração ao nosso Criador
Já o profeta Amós, é usado por Deus para nos exortar a vivermos em
santidade para que possamos ter uma vida abençoada nesta terra, ele sempre
orienta na base da exortação, se não veja como nos fala no capítulo 5 e verso 14,
de su livro: “Buscai o bem, e não o mal,
para que vivais; e assim o SENHOR, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como
dizeis”. Aqui o profeta apela para que o povo
ande pelo caminho da retidão e da justiça, ele diz “buscai
o bem e não o mal”. Parece que
naquela época ninguém se interessava pelo o bem-estar dos outros, só buscavam o
que era propriamente seu, com isso o mal aflorava e as viúvas, os órfãos e os
estrangeiros eram desprezados; o profeta faz um grande apelo na esperança de
que o povo se volte com um coração puro diante de Deus para que pudessem ser
abençoados.
O problema do povo era grave que chegava
ao ponto de a adoração deles ser rejeitada por Deus, aliás Deus estava a ponto
de abandonar o povo caso não se arrependesse, veja a expressão usada por Amós
no capítulo 5, do verso 21 ao 24, do seu livro, onde Deus fala: “Aborreço, desprezo as vossas festas, e as
vossas assembléias solenes não me dão nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais
holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para
as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus
cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos. Corra,
porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro impetuoso”.
O culto vazio de Israel. Ou
cultos profanos dos santuários do reino do norte eram, evidentemente,
praticados com grande assiduidade. As festas, os holocaustos,
as ofertas de manjares e as ofertas pacíficas, estavam todas presentes, mas faltava a justiça. A
perversidade dessa separação era feita na separação entre a religião e a
moralidade. A mensagem do profeta, em sua pura essência, é sumarizada no verso 24, quando ele transcreve a Palavra de Deus dizendo: “Corra, porém, o juízo como as águas, e a
justiça, como o ribeiro impetuoso”. Toda a paixão profética acha-se aqui
encerrada. Era a mensagem suprema de Deus para uma época de corrupta moralidade
social. No deserto, cuja idade áurea do passado era olhada com grande saudade
pelos profetas, não tinha havido coisa alguma daquele elaborado ritualismo,
segundo Amós parece deixar subentendido; não obstante, foi um período quando
Deus vivia com o Seu povo.
Deus aborrece a adoração falsa quando se faz de forma fingida ou só como um espetáculo. Se estamos vivendo vidas
pecadoras, e utilizamos os rituais e as tradições religiosas para aparentar sermos bons, Deus desprezará nossa adoração e não aceitará
o que lhe oferendamos. Deus quer corações sinceros, não as canções dos
hipócritas.
Quando adoramos na igreja, preocupamo-nos mais com a nossa imagem ou
com a nossa atitude para Deus?
É imperativo
que nos acheguemos
a
Deus. A comunhão íntima com Deus assegura Sua
amizade e nos aparta da perversão desse mundo. Que o mundanismo é pecado está
pitorescamente comprovado pelos imperativos seguintes: “limpai as mãos”, fazendo uma referência à conduta visível; “purificai o coração”, que é uma referência às motivações do íntimo do ser humano. Um homem de “animo dobre”, caracteriza-se pela lealdade dividida. E de acordo com
esta passagem, o mundanismo é, basicamente, lealdade dividida. O famoso provérbio de Kierkegaard que
diz: “Pureza
de Coração é Desejar uma Só Coisa”, teve origem no verso 8, do capítulo 4 da epístola de Tiago,
que diz: “Chegai-vos
a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo
ânimo, purificai os corações”.
Falar mal das pessoas, tornar-se juiz condenando as decisões e os
procedimentos delas é menosprezar a segunda parte do primeiro mandamento da
lei, não levando em consideração o amor fraternal que Deus exige no trato entre
pessoas. Em Mateus no capítulo 22, verso 36, Jesus foi interrogado por um
doutor da lei, ele disse: “Mestre, qual é o grande mandamento da lei? A resposta de
Jesus foi: “Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
pensamento”.
Todo
o teu coração. No
pensamento hebreu, o coração simboliza a totalidade do ser, que contém a alma e o entendimento, os elementos animador e raciocinador. Um amor a Deus
que envolva tudo levará a pessoa a cumprir com todas as obrigações morais. Mas
esse padrão inatingível apenas prova a corrupção do coração humano.
Nosso Senhor resumiu as duas tábuas da Lei nas
palavras de Deuteronômio 6. 5: “Amarás,
pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu poder” e
Levitico
19:18: “Não te
vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR”.
Uma devida consideração de Deus e do próximo é a essência das obrigações do
homem. Todo o V.T, interpreta e aplica esses princípios (Rm. 13. 8: “A ninguém
devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque
quem ama aos outros cumpriu a lei.); Ou seja, Jesus disse que amar a Deus com todo nosso ser é o
maior dos mandamentos. Esta ordem, combinada com a de amar ao próximo, condensa
todas as demais leis do Antigo Testamento.
C.
Precisamos nos preparar em todos os sentidos possíveis para adorar a Deus
Em sua primeira carta aos Tessalonicenses,
no capítulo 5, do verso 16 ao 19, o apóstolo Paulo nos dá um conselho prático
para nos prepararmos em todos os sentidos para que possamos oferecer uma
genuína adoração em espírito e em verdade a Deus, eis aí seu conselho: “Regozijai-vos
sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a
vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não extingais o Espírito”. Nosso gozo, orações e agradecimento a Deus não devem flutuar com nossas
circunstâncias ou estado de ânimo. Obedecer a estes três mandamentos -estejam sempre contentes, orem sem cessar e dêem
obrigado em tudo, geralmente vai contra nossa inclinação natural. Quando
fazemos uma decisão consciente para fazer o que Deus diz, começamos a ver às
pessoas de uma nova perspectiva. Quando fazemos a vontade de Deus, descobrimos
que é fácil estar contente e ser agradecido.
Não podemos passar todo o tempo sobre nossos joelhos, mas é possível
assumir uma atitude de oração em todo tempo. Esta
atitude é construída quando há da nossa parte o reconhecimento de nossa dependência de Deus, levando em conta que Ele está conosco em
todos os momentos e com a determinação de Lhe
obedecer em tudo. Logo acharemos que é natural orar com freqüência,
espontaneamente, orações curtas.
Uma atitude de oração não deve substituir ao tempo dedicado à oração em
si, mas sim deve ser uma conseqüência desse propósito.
Paulo não ensina que devemos dar graças a Deus por
cada coisa que nos acontece a não ser por tudo
que venha nos ocorrer. O mau não vem
de Deus, portanto, não devêssemos lhe agradecer pelo mau. Mas quando o mau nos
ataca, podemos nos
sentir agradecidos a Deus por Sua presença em nossa vidas e por quão bom pode ser, abençoando-nos mesmo em meio
ao sofrimento.
A advertência de Paulo de não extinguir (apagar) o Espírito, significa que não devemos ignorar ou subtrair a importância dos dons do Espírito Santo. Não devemos
sufocar a obra do Espírito Santo na vida de alguém mas sim devemos estimular a expressão total destes dons para
beneficiar a todo o corpo de Cristo.
Conclusão:
Com isso
aprendemos o que fazer para prestarmos uma adoração genuína a Deus, Adoração em
Espírito e em Verdade
De posse
dos argumentos que foram expostos podemos ter certeza que vamos adorar a Deus
como Ele deve ser adorado, basta aplicarmos esses princípios em nossas vidas.
Pois nós sabemos que:
Deus espera que nossos corações sejam
sinceros e estejam sempre focados n’Ele quando o adoramos, e que
Precisamos considerar que Deus não precisa da
oferta que eu trago.
O que Deus realmente deseja é a nossa
obediência.
Deus não aceita
sacrifícios oferecidos por alguém que tenha o coração impuro.
Precisamos desenvolver uma atitude
correta na adoração.
Precisamos plantar a
Palavra de Deus profundamente em nossos corações.
Precisamos ter
corações limpos da iniquidade.
Precisamos nos
preparar em todos os sentidos possíveis para adorar a Deus
Enquanto estamos determinados a adorar a Deus em verdade, não negligenciemos a adoração em espirito.
Se precisarmos de uma limpeza em
nossos corações, devemos permitir que Deus faça.