Deus nos livra do perigo

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A Palavra de Deus é:

a) leite que nutre – “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (I Pedro 2.2);
b) água que limpa – “tendo-a purificado por meio da lavagem e da água pela palavra” (Efésios 5.26);
c) espada para as lutas – “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6.17);
d) mel que deleita – “os juízos do Senhor são verdadeiros e igualmente justos,... são mais doces do que o mel e o destilar dos favos” (Salmo 19.10);

e) fogo e martelo – “Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23.29); e, finalmente, “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos” (Salmo 19.7,8). Amém.

O cristão e o amor ao proximo

            “E eis que se levantou certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus... disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira” (Lc 10.25-37).

            O caos social em que o Brasil se encontra deve despertar os cristãos verdadeiros para ação, na busca dos perdidos, pois, muitas pessoas estão às margens da sociedade ansiando por auxílio e por misericórdia.

            Devemos tirar a capa da religião.

 1.         A religiosidade dos homens não supre a nossa principal necessidade. - “Sou um judeu comerciante que, numa de minhas viagens pela perigosa estrada de Jerusalém a Jericó fui vítima de um grupo de salteadores. Quando estava prostrado à beira da estrada, passaram por mim um sacerdote e um levita. Porém, não pararam para me socorrer; passaram de largo"!

            Justamente dois profissionais da religião falharam no quesito “amor ao próximo”. Hoje há cristãos que bem se assemelham àqueles religiosos. São insensíveis à dor e à miséria do próximo. Podem até falar de Deus com empolgação, mas as suas obras indicam que desconhecem a Deus (quem não ama a seu próximo não conhece a Deus 1ª Jo 4.7-8).

 2.         O cristão verdadeiro tem compaixão. - Compaixão é o sentimento que impulsiona alguém a auxiliar um necessitado.  É a capacidade de “sentir a dor de outrem”. 

            “Meu próximo, o samaritano, sentiu a minha dor e por isso se dispôs a me socorrer com tamanha bondade”.

             A compaixão precisa ser maior do que o preconceito! Creio que na igreja de hoje tem muitos que agem conforme os discípulos do Senhor em Mc 6. 35-37. Eles tentaram se desvencilhar da responsabilidade de alimentar a multidão. 

            Há sempre um jeito de racionalizar a omissão e torná-la confortável.

 3.        O cristão verdadeiro investe em vidas. - “Meu próximo poderia ter simplesmente chorado por mim e partido. Ou melhor, poderia ter derramado algumas lágrimas e orado por mim e seguido viagem. Mas a sua compaixão fez com que agisse em meu favor”.

             Ser cristão é ser altruísta: “melhor coisa é dar do que receber”. - Há um ministério esperando por você: o de auxiliar ao próximo.   

            Consagre sua vida ao Senhor e coloque sua capacidade à disposição d’Ele para investir naqueles que esperam pelo auxílio, que está ao alcance da sua misericórdia.

         Os verdadeiros cristãos amam até mesmo aos que jazem à margem da sociedade.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Voce não está sozinho

          Se às vezes você pensa sobre o porquê de continuar tentando viver como um cristão. Lembre-se que você não está sozinho.
          Se ocasionalmente você sente que não está fazendo muito progresso no seu crescimento espiritual. Lembre-se que você não está sozinho.
         Se frequentemente pensa que mais ninguém parece estar lutando com os problemas do jeito que você está. Lembre-se que você não está sozinho.
        Se você sente a tentação de desistir. Lembre-se que você não está sozinho.

         Muitos cristãos às vezes se sentem da mesma forma. Há muitas coisas que desanimam os cristãos e às vezes ficamos inquietos com estas tribulações (usando a linguagem de Paulo 1ª Ts 3. 3, onde comenta sobre a perseguição).
         Nossos próprios fracassos podem servir para nos desencorajar, o tamanho de alguns dos desafios espirituais e morais que enfrentamos pode ser esmagador para nós. Ás vezes os cristãos simplesmente são “vencidos” pelas dificuldades impostas pela vida que até pessoas não crentes enfrentariam normalmente.   

         Alguns cristãos ficam desanimados quando são repreendidos por outros, até mesmo quando a repreensão é merecida. 
         O pecado dos outros cristãos, principalmente a hipocrisia, pode nos deixar desanimados.  Mas, precisamos nos lembrar de várias coisas para não desanimarmos.

          O apostolo Pedro indicou aos seus leitores: “não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós” (1ª Pe 4.12).
          Certamente, “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2ª Tm 3.12).
          As aflições ainda são verdadeiras e muitas vezes difíceis, mas não devem ser inesperadas, e, não nos esqueçamos que temos Jesus Cristo  como exemplo para nos encorajar (Hb 12.2-3).
          Aqueles que sofrem com problemas pessoais ou fraqueza de caráter frequentemente pensam que mais ninguém tem dificuldades parecidas. Eles olham para os outros irmãos e só veem o seu exterior calmo, mas não veem as dificuldades internas.
           Não podemos justificar nossa própria fraqueza pela fraqueza dos outros, mas também devemos reconhecer que outros estão na mesma batalha contra a carne que nós estamos. Independente de qual tipo de tentação nós enfrentamos, não é uma coisa unicamente nossa (1ª Co 10.12).  Nós entendemos a sabedoria da exortação de Tiago: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros” (5.16).
           Podemos não apenas orar uns pelos outros, mas também ficamos sabendo das suas dificuldades em comum contra o mal.  Devemos lembrar que Deus tem prometido nos capacitar através de sua palavra e nos fornecer tudo que precisamos para toda boa obra (2ª Tm 3.16-17). Ele nos deu irmãos, apesar de imperfeitos, para nos encorajar (At 28.15; Hb 10.24-25). 

           Finalmente, devemos tomar coragem e encarar o fato de que Deus não abandona jamais os seus filhos. O mesmo amor que levou o Pai a mandar seu Filho para morrer numa cruz romana é ainda mais certo para continuar a santificar e justificar aqueles que responderam à sua oferta da graça (Rm 5.5-10). Davi enfrentou Golias com coragem, mesmo sendo um jovem pastor carregando apenas uma funda e cinco pedras lisas. Ele sabia que Deus estava com ele.



Apesar de tudo. Lembre-se. Você nunca está sozinho!

domingo, 13 de julho de 2014

Jesus Cristo e o sacerdócio levítico



“Se, portanto a perfeição houvera sido mediante o Sacerdócio Levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? ... Por que aquele de quem são ditas esta coisas pertence à outra tribo da qual ninguém prestou serviço no altar, pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes” (Hb 7.11,13-14).
         As Escrituras Sagradas apresentam Jesus Cristo de várias maneiras: No evangelho de João cap. 10 verso 11 Ele é o Bom Pastor, em 1ª Pe 5.4 Ele é o pastor Supremo, Apocalipse 15. 3 é o Rei das nações em; Em Atos 3. 22-23 e Lucas 13. 33 Ele é chamado de profeta, Mediador em Hebreus 8.9 e Salvador em Efésios 5. 23. - Cada uma destas descrições salienta alguma das funções que Cristo desempenha no plano da nossa salvação. Mas talvez a mais completa descrição de Jesus Cristo com relação a Sua obra redentora seja a de Sumo Sacerdote”. O Antigo Testamento nos ajuda a compreender a obra de um sumo sacerdote. O sumo sacerdote levítico no antigo Testamento agia como representante dos homens, entrando na presença do Senhor para oferecer sangue em beneficio dos pecadores.  Em nenhum outro lugar esta função ilustra mais vividamente do que nos eventos do Dia da Expiação. - Neste dia, o décimo do sétimo mês de cada ano, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos do tabernáculo para oferecer expiação pelo seu próprio pecado e pelos pecados do povo.
        No capítulo 16 de Levítico está descrito o que era feito neste dia. O sumo sacerdote depois de lavar seu corpo e vestir as vestes santas, punha um incensário cheio de incenso dentro do Santo dos Santos para formar uma nuvem sobre o propiciatório; o Santo dos Santos era a menor das duas salas dentro do tabernáculo, a Arca da Aliança ficava depositada nesta sala e era ali que Deus se encontrava com o homem. A cobertura da Arca da Aliança era chamada de Propiciatório. Dois bodes eram escolhidos como oferenda pelo pecado e era lançada sorte sobre eles. Um bode teria que ser morto e oferecido ao Senhor em benefício do povo; o outro seria um bode emissário. Também era selecionado um novilho para ser oferecido pelo sumo sacerdote e sua família. O sumo sacerdote matava o novilho fora do santuário propriamente dito e levava um pouco do sangue do novilho para dentro do Santo dos Santos, onde o aspergia sobre o propiciatório. Em frete do propiciatório ele espargia o sangue com o dedo, sete vezes, para fazer expiação por seus próprios pecados e os de sua família. A nuvem de incenso na sala protegia o sumo sacerdote de ver ao Senhor e morrer como consequência disto. Ele então matava o bode selecionado por sorte para ser a oferenda e levava um pouco de sangue para dentro do Santo dos Santos, mas uma vez espalhando o sangue em cima e em frente do propiciatório para fazer expiação pelos pecados do povo; depois, o bode vivo era levado para o deserto e solto, levando consigo os pecados do povo. Os corpos do novilho, do bode e de um carneiro eram oferecidos como holocausto e eram totalmente queimados.
         O escritor da carta aos Hebreus também diz que Jesus Cristo é um sumo sacerdote (2.17; 3.1; 4.14).  O profeta Zacarias predisse que Jesus Cristo seria um sumo sacerdote em Seu trono, isto é, Cristo seria tanto rei como sacerdote ao mesmo tempo (Zc 6.12-13). Jesus Cristo nasceu judeu descendente de Davi, sendo assim da linhagem da tribo de Judá. - Contudo Deus escolheu os descendentes de Levi para serem sacerdotes. Sendo assim Jesus Cristo, vivendo sob a lei de Moisés, poderia ser rei porque era descendente da tribo real (Judá) e ainda mais de Davi (2º Sm 7.1-16; At 2.29-31), mas, Jesus Cristo não poderia ser sacerdote segundo a lei de Moisés porque não era da tribo certa (Levi).
        O escritor da carta aos Hebreus, afirma que Jesus Cristo era sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (5.6,10; 6.20), e explica: “Se, portanto a perfeição houvera sido mediante o Sacerdócio Levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?... Por que aquele de quem são ditas esta coisas pertence à outra tribo da qual ninguém prestou serviço no altar, pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes” (Hb 7.11,13-14).
        Por que segundo a ordem de Melquisedeque? Quem foi Melquisedeque? - O escritor da carta aos Hebreus nota que ele foi, tanto sacerdote como rei de Salém (outro nome de Jerusalém (Gn 14.18-20; Hb 7. 1), e também observa que as escrituras do Antigo Testamento dão a Melquisedeque a aparência de um ser eterno, não sendo registrado seu nascimento, linhagem ou morte (7.1-13). Sendo assim existem algumas semelhanças entre Melquisedeque e Jesus Cristo. Melquisedeque parece continuar para sempre como Sacerdote (Hb 7.23-25). Melquisedeque era tanto rei como sacerdote ao mesmo tempo (o que era impossível sob a lei de Moisés). Jesus Cristo é tanto Rei como Sacerdote cumprindo-se a profecia de Zacarias (Zc 6.12-13). Também é observado pelo autor desta carta a consequência inevitável do sacerdócio de Jesus Cristo. Se o sacerdote for mudado da ordem de Arão para a de Melquisedeque, necessariamente a lei associada com o sacerdócio levítico tem que ser mudada: “Pois quando se muda o sacerdócio, necessariamente se faz mudança da lei” (Hb 7.12). A lei de Moisés, associada com o sacerdócio levítico, foi anulada quando o sacerdócio foi mudado (7.18-19).  A obra sacerdotal de Jesus Cristo é explicada pelo escritor de Hebreus nos termos dos atos de um sumo sacerdote levita no Dia da Expiação. - Exatamente como o sumo sacerdote levita entrava no Santo dos Santos do Tabernáculo, isto é, na presença de Deus com sangue para fazer a expiação dos pecados, Jesus Cristo também entrou no Santo dos Santos com sangue (9.11-12). Porem, Jesus Cristo não ofereceu seu próprio sangue num Tabernáculo físico, feito por mãos de homens; Ele ofereceu seu sangue no céu, na presença de Deus. - No Dia da Expiação, o derramamento de sangue realmente acontecia fora do Santo dos Santos. Os animais eram mortos e o sangue deles era recolhido no pátio do Tabernáculo, em sequência o sumo sacerdote oferecia o sangue dos animais a Deus quando espargia em frente do propiciatório; de modo semelhante o sangue de Jesus Cristo foi derramado na cruz, fora do Santo dos Santos Celestial! Ele foi sepultado e no terceiro dia ressurgiu. Depois de quarenta dias ele ascendeu aos céus e em sentido figurado apresentou seu sangue diante de Deus. É fácil observar a importância da ressurreição a esse respeito; ainda que o sangue seja derramado em sua morte. Jesus realmente ofereceu Seu sangue ao Pai quando ascendeu ao céu depois de sua ressurreição (Jo 20.17; At 1. 9-10).
         De conformidade com o escritor da carta aos Hebreus, Jesus Cristo é apresentado como um sumo sacerdote superior aos sumo sacerdotes levitas, os sumo sacerdotes do Antigo Testamento, oferecendo sangue pelos pecados do povo, eram eles mesmos pecadores, (5.1-3; 7.26-27). Antes que o sumo sacerdote pudesse fazer expiação pelo pecado povo no Dia da Expiação, ele tinha que oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. Jesus Cristo, contudo, ainda que tentado, era sem pecados (Hb 2.18; 4.15; 7.26). Ainda mais, que Jesus não ficou impedido pela morte em seu serviço como sumo sacerdote.
         Os sacerdotes do Antigo Testamento, sendo homens morriam, e o serviço de sumo sacerdote era passado ao próximo homem apontado pelo mandamento da lei de Moisés; Jesus Cristo vive para sempre, sendo assim é capaz de continuar seu serviço sacerdotal o tempo que for necessário (Hb 7.23-25). Até mesmo o local onde presta seu serviço sacerdotal é superior, sendo um Tabernáculo celestial, e não um tabernáculo físico. Jesus Cristo pode entrar na presença de Deus sem a necessidade de uma nuvem de incenso para protegê-lo, pois Ele não tem pecado. Obviamente o serviço sacerdotal de Jesus Cristo é superior em outro ponto muito importante, Jesus Cristo não ofereceu diante de Deus o sangue de um animal, não ofereceu um sacrifício inadequado para o perdão (Hb 10.4). Ele ofereceu o Seu próprio sangue, assim tornando-se tanto o sacerdote como o sacrifício (Hb 9.11-12, 28)! Pelo fato de seu sacrifício ter sido adequado para o perdão dos pecados, precisou ser feito apenas uma vez em contraste com os sacrifícios dos sacerdotes do Antigo Testamento, que eram oferecidos ano após ano (Hb 9, 12, 24-28; 10.10-14). No tabernáculo e no Templo do Antigo Testamento, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos, uma vez por ano, sempre com sangue como oferenda pelos pecados. Contudo, Agora o caminho para o Santo dos Santos celestial está aberto por causa da obra sacrificial de Jesus Cristo. Deus mostrou o significado da morte de Jesus rasgando o véu que separava o Santo dos Santos do Santo Lugar quando Jesus morreu (Mt 27.51).
            O privilégio de entrar e habitar na presença de Deus no céu está disponível a todos através do sangue de Jesus Cristo (Hb 10.19-22). Assim como Jesus em sua pureza entrou na presença de Deus, também nós podemos entrar na presença de Deus, purificados pelo sangue de Jesus Cristo!      

revendo valores

Reverencia no Culto a Deus